
Eram sete horas da noite. O caminho longo e escuro da estrada de chão estava se tornando cansativo.Em mais um dia de trabalho estafante do mês de maio de 1958, Artur Berlet, um tratorista da Prefeitura, regressava do interior a caminho de Sarandi. Mas antes de completar os 18 quilômetros que ligavam a localidade de Natalino à sede do município, deparou-se com uma intensa luz no mato à beira da estrada. Curioso, atravessou a cerca de arame farpado...