window.dataLayer = window.dataLayer || []; function gtag(){dataLayer.push(arguments);} gtag('js', new Date()); gtag('config', 'UA-30045565-1'); Ufologia Missioneira

Documento diz que Varginha pode ter sido visitada por ETs antes do caso de 1996

Informação sigilosa ficou nos arquivos do governo durante 46 anos. Moradores relataram presença de OVNIs na cidade em 1971.

Veja esta lista e identifique se você já foi abduzido

Esta é uma lista de 58 indicadores comuns compartilhados pela maioria dos abduzidos (seqüestrados por UFOs). Foi criada para saber se você foi realmente abduzido.

Estaríamos próximos de uma invasão extraterrestre?

Paul Hellyer fala sobre o assunto numa entrevista em vídeo, confira na matéria.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

O clássico caso Máscaras de Chumbo

No dia 20 de agosto de 1966, um sábado, dois homens foram encontrados mortos no alto do Morro do Vintém, no bairro Santa Rosa, em Niterói, Estado do Rio de Janeiro. Nenhum sinal de violência ou luta corporal. Os corpos estavam próximos, um ao lado do outro, deitados de costas no chão, em cima de uma espécie de "cama" feita com folhas de Pintoba, uma espécie de palmeira, as quais foram cortadas com alguma faca ou algo similar. Os corpos estavam bem vestidos com ternos limpos e com capas de chuva. Os corpos já estavam em adiantado estado de putrefação. Do lado dos corpos um estranho marco de cimento, uma garrafa de água mineral magnesiana, uma folha de papel laminado que foi usada como copo, um embrulho de papel com duas toalhas, um par de óculos preto com uma aliança em uma das hastes, um lenço com as iniciais "MAS", duas toscas máscaras de chumbo, um papel com equações básicas de eletrônica e um estranho papel com a seguinte escrita:

16:30 hs. – estar no local determinado.
18:30 hs. – ingerir cápsula após efeito,
proteger metais...
misterio mascara de chumbo 300x197
A autópsia realizada nos corpos, pelo médico legista Dr. Astor Pereira de Melo, nada revelou como a "causa-mortis", pois não havia sinal de violência, de envenenamento, de distúrbios orgânicos e total ausência de contaminação por radioatividade. Foram realizados diversos exames toxicológicos, em diversos pedaços das vísceras e todos deram negativos.
Os documentos que portavam permitiram facilmente identificar que eram os sócios radiotécnicos Miguel José Viana, 34 anos e Manoel Pereira da Cruz, 32 anos, moradores na cidade de Campos dos Goitacazes, Interior do Estado do Rio de Janeiro. Os exames grafotécnicos realizados nos bilhetes provaram que a caligrafia era de Miguel José Viana.

Para complicar ainda mais, na noite em que os radiotécnicos morreram, em 17 de agosto de 1966, uma quarta-feira, várias testemunhas telefonaram para a Polícia para informar que viram um disco voador no alto do Morro do Vintém, ou seja, um estranho objeto, de forma arredondada e com um halo de luz intensa, sobrevoando o local onde foram encontrados os corpos.
Até hoje a Polícia não soube explicar o que realmente aconteceu. Um simples latrocínio? Uma experiência parapsicológica mal sucedida? Uma experiência psicotrônica com um fim trágico? Um encontro fatal com tripulantes de um disco voador?
Para tentar entender o que pode ter acontecido, vamos detalhar, passo a passo, o que eles fizeram desde que saíram de Campos e até que foram encontrados mortos em Niterói.
Agosto/66 – Não se sabe corretamente o dia, mas as duas máscaras de chumbo foram feitas pelos radiotécnicos em sua oficina em Campos, RJ, pois lá foi encontrado o restante da placa utilizada:

Em 16.08.66, à noite, terça-feira, o Manoel Pereira da Cruz informou para sua esposa Neli que iria para São Paulo, juntamente com Miguel José Viana, seu sócio, casado, para comprar um carro usado e alguns componentes de eletrônica para o estoque da oficina. Ele embrulhou dois milhões e trezentos mil cruzeiros (mil dólares aproximadamente) para levar na viagem.
Em 17.08.66, quarta-feira, às 09:00 horas, os radiotécnicos tomam o ônibus na rodoviária de Campos, com destino à Niterói e não São Paulo como haviam informado à família.
Em 17.08.66, quarta-feira, às 14:30 horas, eles chegam na rodoviária de Niterói.

Entre as 14:30 horas até o instante em que eles morreram, a polícia descobriu que eles passaram em uma loja de componentes eletrônicos, onde eles eram fregueses, a Fluoscop, situada na Travessa Alberto Vitor, 13, no Centro de Niterói. Passaram em uma loja e compraram capas de chuva. Passaram em um bar, situado à Av. Marquês do Paraná e compraram uma garrafa de água mineral magnesiana, não esquecendo de pegar o comprovante do vasilhame, para poder devolver na volta. A pessoa que os atendeu, neste último estabelecimento, disse que Miguel parecia estar nervoso e a toda hora consultava as horas no relógio. Aquele dia estava chuvoso e escurecendo rapidamente.
O vigia Raulino de Matos, morador no local, viu quando Manoel e Miguel chegaram ao pé do morro em um jipe, juntamente com outras duas pessoas, até hoje não identificadas. Manoel e Miguel desceram do jipe e subiram o morro à pé.
Na manhã de 18.08.66, quinta-feira, um garoto de 18 anos, Paulo Cordeiro Azevedo dos Santos, que estava caçando passarinhos, viu os corpos e avisou o guarda Antônio Guerra, que servia na radiopatrulha. Posteriormente, esse guarda foi ouvido pelo Delegado Venâncio Bittencourt, que comandou as investigações, para saber porque demorou dois dias para ir ao local onde foram achados os cadáveres. Admitia-se que o guarda ou outra pessoa teria revistado os cadáveres, para se apropriar do dinheiro, mas nada ficou comprovado.
Em 20.08.66, sábado, dois dias depois, por volta das 18:00 horas, um garoto também de 18 anos, Jorge da Costa Alves, estava procurando sua pipa junto com outros meninos, quando sentiram um forte mau cheiro e localizaram os corpos. Jorge avisou a Segunda Delegacia de Polícia (2a DP) de Niterói.
Em 21.08.66, domingo, pela manhã, a Polícia, os Bombeiros, jornalistas e curiosos subiram o morro para resgatar os corpos. No bolso de um foi encontrado a quantia de 157 mil cruzeiros (68 dólares) e no bolso do outro 4 mil (menos de 2 dólares), além dos relógios.

Assim, a Polícia iniciou as investigações. Um dos bilhetes e o sumiço do dinheiro reforçaram a hipótese de um terceiro personagem. Também a ausência de uma faca ou objeto cortante, utilizada para cortar as folhas de Pintoba, reforçou essa hipótese, mas as máscaras de chumbo não combinavam com a situação e nem o estranho bilhete. A hipótese de uma terceira pessoa indicava que ela teria dirigido a pesquisa, mas não teria participado.


Mais tarde, a Polícia prendeu o amigo Elcio Correia Gomes, espírita, que introduziu os dois radiotécnicos em estranhas e grandiosas experiências. Tempos antes, os três causaram uma enorme explosão, na Praia de Atafona, no Interior do Rio de Janeiro. A explosão foi tão grande e causou um clarão enorme, que a população pensou que estava ocorrendo um terremoto. Esse acidente foi objeto de investigação por parte da Marinha Brasileira. Como a Polícia não encontrou provas contra o Elcio, ele acabou sendo libertado.

Após os jornais terem anunciado essas duas estranhas mortes, a Sra. Gracinda Barbosa Coutinho de Sousa, informou que, na noite de 17.08.66, entre 19:00 e 20:00 horas, juntamente com três filhos, duas meninas e um menino, estavam passando, de carro, pela Alameda São Boaventura, no bairro Fonseca, quando a filha Denise, de 7 anos, chamou a atenção da mãe de algo no alto do morro. Viram um objeto multicolorido, ovóide, de cor alaranjado, com um anel de fogo de onde saíam raios azuis em várias direções. Após a imprensa divulgar esse depoimento, várias outras pessoas se encorajaram e ligaram para a Polícia informando que também tinham visto tal objeto luminoso no mesmo local, dia e hora.

Técnicos em eletrônica fundamentaram a hipótese de que Manoel e Miguel foram mortos por um raio, pois nesse dia chovia muito. Argumentaram que eles estavam em um local alto, com uma máscara de chumbo no rosto. Os corpos teriam sofrido ligeiras queimaduras, as quais só não foram constatadas na autópsia porque as marcas se desfizeram com a decomposição dos cadáveres. Essa hipótese não foi confirmada pelo médico legista.
O Padre Oscar Gonzalez Quevedo, professor de parapsicologia, na época, deu um depoimento ao jornal O Globo, informando que máscaras de chumbo eram usadas em testes mortíferos de ocultismo. Disse que o ocultismo admitia que dos novos mundos emanavam irradiações luminosas, por exemplo, capazes de afetar aquilo a que chamavam de "terceiro olho", e fulminar o experimentador. Daí a necessidade da proteção com as máscaras de chumbo. Nesse tipo de experiência, o experimentador deve ingerir uma quantidade de droga que lhe permite entrar em transe e deve estar em jejum para provocar o desequilíbrio físico e mental. Essas experiências são conhecidas como psigama e hiperestesia. No primeiro caso o experimentador procura liberar a alma para conseguir captações espirituais, e na segunda, os nervos hiperexcitados são o instrumento pelo qual o homem procura sentir aspectos sutis da realidade que o cerca. O Padre Quevedo frisa que para conseguir êxito em qualquer uma dessas experiências, são indispensáveis muitos exercícios e perfeito estado físico.
A situação ficou mais complicada quando a Polícia descobriu uma morte bem semelhante, quatro anos antes. José de Sousa Arêas informou que em 1962, um técnico de televisão, foi encontrado morto, no Morro do Cruzeiro, em Neves, sem nenhum tipo de violência, com todos os seus pertences e também com uma máscara de chumbo. Ele se chamava Hermes de tal e foi no alto do morro para tentar "captar" sinais de televisão sem o auxílio de nenhum aparelho eletrônico. Disse que ele engoliu um comprimido redondo e morreu porque não estava fisicamente preparado para a empreitada, que oferecia possibilidade de vida ou morte.
Depois de muita investigação e várias hipóteses levantadas, em 25.08.67, os corpos foram exumados, para ser realizado uma nova série de exames, no Rio de Janeiro e em São Paulo, mas nada foi descoberto.
Em maio de 1969, a Justiça Brasileira arquivou o Processo por falta de provas.
Em 1980 um novo mistério. O cientista e Ufólogo Jacques Vallée, que trabalhou para a NASA, veio ao Brasil exclusivamente para pesquisar esse caso. Ao chegar no local, em companhia de sua esposa, do detetive Saulo Soares de Souza e do repórter policial Mário Dias subiram o morro e lá ficaram estarrecidos. No local onde foram encontrados os corpos, não havia vegetação e estavam demarcados, como se alguém tivesse contornado os corpos, e o solo estava como se tivesse sido calcinado.
Assim, o Mistério das Máscaras de Chumbo até hoje continua sendo uma grande incógnita. A Polícia não conseguiu esclarecer o que aconteceu e nem o Poder Judiciário. O que realmente aconteceu? Um latrocínio bem elaborado? Uma experiência parapsicológica mal sucedida? Uma experiência psicotrônica com um fim trágico? Um encontro fatal com tripulantes de um disco voador? Não sabemos. Se você tiver algum fato novo que possa ajudar a esclarecer este caso, por favor, entre em contato conosco.
Veja a reportagem do linha direta abaixo!!!

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sábado, 16 de fevereiro de 2013

Tunguska e seus mistérios

Na manhã de 30 de junho de 1908, o fazendeiro S. B. Semionov estava sentado na varanda de sua casa, no isolado. posto comercial de Vanavara, Sibéria, 750 quilômetros a noroeste do lago Baikal. Eram apenas sete e quinze da manhã, mas o dia já estava bem claro, pois no verão o sol nasce cedo nessa latitude setentrional. Próximo dali, o vizinho de Semiónov, P. P. Kossalopov, estava arrancando pregos de uma janela. Nenhum deles poderia fazer idéia do drama que estavam prestes a presenciar.

Árvores entortadas como simples gravetos

Subitamente, Semiónov alarmou-se ao ver, do lado noroeste, uma enorme bola de fogo que "cobria grande parte do céu". O fazendeiro contorceu-se de dor, pois o calor da bola de fogo parecia estar queimando sua camisa. O vizinho Kossalopov largou o alicate que estivera usando e levou as mãos às orelhas, que pareciam estar em brasa. Primeiro olhou para o telhado de sua casa, com medo de que estivesse em chamas, depois virou-se para Semiónov. "Você viu alguma coisa?", perguntou Kossalopov. "Como poderia não ter visto?", respondeu o apavorado Semiónov, ainda sentindo as queimaduras. Alguns segundos depois, a cegante bola de fogo, de um azul brilhante, arrastando uma coluna de poeira, explodiu 65 quilômetros adiante, com tal força que derrubou Semiónov de sua varanda, deixando-o inconsciente por alguns segundos. Recuperando-se, ele pôde sentir tremores de terra que sacudiam a casa toda, arrancando a porta do celeiro e quebrando vidraças. Na casa de Kossalopov, caiu terra do teto. Ruídos de trovão enchiam o ar.
A grande bola de fogo siberiana de 1908 foi um acontecimento tão excepcional que provocou uma controvérsia que dura até os dias de hoje. As explicações dadas para o fato atingem o domínio do bizarro, incluindo a hipótese extraordinária de ter sido causada por nada menos que a aterrissagem forçada de uma nave espacial nuclear, talvez mesmo de origem extraterrestre.
A área onde caiu o objeto, o vale do rio Tunguska Médio, era escassamente habitada pelos tunguses, um povo mongólico nômade que cria renas. Próximo ao centro da queda, ao norte de Vanavara, inúmeros tunguses foram atirados ao ar pela violenta explosão, e suas tendas, carregadas por um forte vento. Ao redor deles, a floresta começou a arder. Ao inspecionar cautelosamente o local da explosão, os atordoados tunguses encontraram terríveis cenas de devastação. Árvores haviam sido derrubadas como palitos de fósforos numa área de 30 quilômetros em torno. O intenso calor fundira objetos metálicos, destruíra depósitos e queimara muitas renas, matando-as. Nenhum animal da área sobreviveu, mas, milagrosamente, nenhum ser humano foi morto. Houve também relatos de uma misteriosa "chuva negra".
Os efeitos da explosão de Tunguska foram ouvidos e sentidos a 1000 quilômetros ao seu redor. Testemunhas do distrito de Kansk, a 600 quilômetros dali, disseram que alguns pescadores foram atirados ao rio e cavalos foram derrubados por ondas de impacto, enquanto as casas tremiam e objetos caíam das prateleiras. O condutor do trem expresso Transiberiano parou a composição com medo de um descarrilamento, quando os vagões e a locomotiva começaram a tremer.
Outros efeitos foram notados pelo mundo inteiro, mas sua causa permaneceu desconhecida por muito tempo, pois as notícias sobre a bola de fogo e a explosão foram pouco difundidas durante muitos anos. Ondas sísmicas como as de um terremoto foram registradas em toda a Europa, assim como perturbações no campo magnético da Terra. Os meteorologistas notaram que ondas de choque atmosférico da explosão circularam a Terra duas vezes.

Ecos da longínqua Sibéria

Uma mulher em Huntingdon, na Inglaterra, escreveu para o Times dizendo que no dia 1.° de julho, logo depois da meia-noite, o céu estava tão claro que "podiam-se ler letras grandes dentro de casa... Por volta da uma e meia, a sala estava clara como se fosse dia. Seria interessante que alguém explicasse a causa de fato tão inusitado". Mas na época ninguém podia explicar.
Efeitos fantasmagóricos noturnos semelhantes foram sentidos sobre grande parte da Europa e da Ásia ocidental depois da queda. Relatórios dessa região registraram noites até cem vezes mais claras que o normal e manchas violetas no céu, como o clarão de fogos, na direção norte. As estranhas luzes não tremulavam nem formavam arcos como a aurora boreal; pareciam os efeitos percebidos após a erupção do vulcão Krakatoa, que injetou vastas nuvens de poeira na atmosfera.

Leonid Kulik

Na época da queda em Tunguska, a Rússia entrava num período de grande inquietação política, e a imprensa local não deu nenhuma cobertura ao fato, que considerou um evento de menor importância numa parte remota do império. Apesar da natureza excepcional do acontecimento de Tunguska, as notícias sobre ele ficaram confinadas aos jomais locais da Sibéria até treze anos depois, quando chegaram aos ouvidos de um mineralogista soviético, Leonid Kulik. Kulik interessava-se particularmente pela queda de meteoritos, sobretudo pela grande quantidade de ferro que eles poderiam fornecer à indústria. Ele estava convencido de que o objeto que caíra a 30 de junho de 1908 sobre o vale do rio Tunguska Médio era um meteorito de ferro maior do que o que formara a vasta cratera de Berringer, no Arizona, por volta de 25.000 anos atrás.
Depois de planejá-la durante vários anos, Kulik partiu em 1927 numa expedição destinada a alcançar o local da queda. Da cidade ferroviária de Taichet, Kulik e sua equipe percorreram 600 quilômetros de taiga, uma planície gelada, por meio de trenós puxados por cavalos, até atingir Vanavara. Nessa cidade, ouviram as incríveis histórias dos seus habitantes, que confirmaram a crença de Kulik de que estavam na trilha de um meteorito de uma dimensão realmente gigantesca. Uma súbita nevasca impediu o avanço da caravana por uma semana. A 8 de abril, Kulik, um colega e um guia local seguiram a cavalo para a última etapa da viagem.
Marcharam para o norte, atravessando um cenário de devastação impressionante: carvalhos e pinheiros atirados ao solo, de onde haviam sido arrancados com as raízes dezenove anos antes, pela força do impacto. Muitas árvores haviam sido chamuscadas ou mesmo queimadas pelo calor intenso que fora sentido em Vanavara pelo fazendeiro Semiónov. Observando de uma colina a área da explosão, Kulik escreveu:
"De nosso ponto de observação, não se vê sinal da floresta, pois tudo foi devastado e queimado, e, em torno dessa área morta, a jovem floresta de vinte anos cresceu furiosamente, procurando o sol e a vida. É inquietante ver árvores de 30 centímetros de diâmetro partidas como gravetos, com os troncos atirados vários metros em direção ao sul".

Visita do Deus do Fogo

Kulik desejava transpor rapidamente os poucos quilômetros que restavam para chegar ao centro da explosão, mas os guias tunguses estavam receosos, pois a superstição dizia que a área havia sido visitada pelo deus do fogo, e eles não iriam adiante. Kulik teve de voltar a Vanavara e recrutar novos guias, e mais um mês se passou antes que ele atingisse novamente a região devastada, chegando finalmente ao centro da queda: o grande enigma de Tunguska. 


Florestas inteiras foram arrancadas pelas raízes.

Não havia sinal da grande cratera que ele esperara encontrar. Em lugar disso, deparou-se com um pântano gelado, e algumas árvores que, apesar de estarem no centro da explosão, haviam escapado ao efeito do impacto que derrubara tudo ao redor. O que quer que houvesse causado aquela explosão não havia tocado o solo. Mesmo voltando à região com expedições maiores nos anos seguintes, Kulik jamais encontrou um só fragmento de ferro meteórico. Mas, então, se a explosão de Tunguska não fora causada pelo impacto de um meteorito de ferro, qual seria sua causa? Em 1930, o meteorologista inglês Francis J. W. Whipple, diretor assistente do Departamento de Meteorologia da Inglaterra, supôs que o evento tivesse sido causado pela colisão da Terra com um pequeno cometa, sugestão que foi aceita pelo astrônomo soviético A.S. Astapovitch. Mas os críticos dessa teoria objetam que nenhum cometa havia sido visto nos céus antes da explosão em Tunguska.
Tem havido uma série de explicações alternativas, inclusive a estranha hipótese de que um miniburaco negro haveria se chocado contra a Sibéria. Segundo a teoria astronômica, os miniburacos negros, que possuem a massa de um asteróide compactada do tamanho de uma partícula atômica, poderiam ter se formado no redemoinho que se seguiu à grande explosão que parece ter dado origem ao universo. A passagem de um miniburaco negro através da Terra teria, de acordo com os físicos da Universidade do Texas, A. A. Jackson e Michael Ryan, todos os efeitos observados na bola de fogo de Tunguska - exceto pelo fato de que um miniburaco negro teria continuado seu caminho através da Terra, saindo no Atlântico norte e produzindo efeitos igualmente espetaculares em sua partida. Infelizmente para essa teoria, tais efeitos não ocorreram.

Uma espaçonave de Marte?

De todas as teorias sobre a explosão em Tunguska, a mais controvertida foi levantada em 1946 pelo escritor de ficção científica soviético, Aleksandr Kazantsev. Disfarçada sob uma história de ficção, Kazantsev propôs a teoria de que a explosão na Sibéria teria sido causada pelo incêndio de uma nave espacial nuclear, talvez proveniente de Marte. Kazantsev especulou que os alienígenas teriam vindo coletar água no lago Baikal, a maior reserva de água doce da Terra. Quando a nave se precipitou na atmosfera, aqueceu-se com a fricção até que os motores explodiram em pleno ar, como a bomba de Hiroshima. Os ufologistas soviéticos Feliks Zigel e Aleksei Zolotov apoiaram essa idéia. Outro escritor de ficção científica, John Baxter, em seu livro The Fire Catne By (E veio o fogo), publicado em 1976, apoiou Kazantsev ao comparar os efeitos da explosão em Tunguska aos da bomba de Hiroshima: o forte clarão térmico, a elevação de ar quente que causa uma "coluna de fogo", e o típico grupo de árvores que permaneceu de pé no centro da devastação de Tunguska, como ocorreu abaixo do ponto de explosão da bomba de Hiroshima. Falou-se mesmo que haveria radiação mortal na área. Na verdade, não há nenhum registro de mortes causadas pela explosão, mas o povo tungus relatou que as renas começaram a apresentar feridas, o que os escritores modernos como Baxter atribuem a queimaduras de radiação.

As expedições que se fizeram à região observaram um crescimento acelerado da vegetação em torno do local da explosão, também atribuída a alterações genéticas causadas pela radiatividade. Há registros não científicos de radiatividade encontrada na madeira do local, e uma análise de radiocarbono em anéis de árvores dos Estados Unidos, realizada pelo ganhador do prêmio Nobel Willard Libby, mostrou um aumento de radiocarbono após 1908. Tudo isso indica que a explosão de Tunguska pode ter sido de origem nuclear.
Essa teoria levanta algumas questões alarmantes, pois a explosão de Tunguska ocorreu pelo menos trinta anos antes dos primeiros testes nucleares. Quem ou o que poderia ter provocado uma explosão de tais proporções?

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O caso do agente Zamora

Lonnie Zamora, um agente de polícia da cidade de Socorro, no estado de Novo México, EUA, no dia 24 de abril de 1964, conduzia seu carro de patrulha em perseguição de outro carro que era conduzido em velocidade excessiva.
Nesse mesmo instante, na estrada, um casal com três filhos observava um inusitado objeto voador, de forma oval, sobrevoando a baixa altura. O motorista ainda havia xingado o "condutor"daquilo, quando então foi ultrapassado por uma viatura policial – a de Lonnie Zamora.
O marido ,comentou que, provavelmente, o policial estaria perseguindo o "o piloto daquele avião". O casal parou em um posto de gasolina e comentou o caso com dono do posto, Opal Grinder, e seu filho, Jimmy, dando detalhes do estranho "avião".
Às quinze para cinco da tarde, quando a viatura de polícia se encontrava a dois quilômetros e meio ao sul de Spring Street, Zamora ouviu um ruído alto e contemplou, através das janelas de seu carro, o UFO. Era algo semelhante a um cone de cor azul brilhante, que realizava uma manobra descendente para o sudeste a uma distância aproximada de setecentos metros. O policial, intrigado, decidiu investigar aquele estranho fenômeno e dirigiu sua viatura por uma estrada secundária, em direção ao local onde desapareceu o estranho objeto voador. Enquanto isso, seguia ouvindo aquele ruído e, quando se aproximava, pôde distinguir que o UFO descia lentamente. O tempo estava excelente, embora soprasse um vento suave, e o céu, por sua vez, estava totalmente limpo e sem nuvens.
O carro de Zamora acabou derrapando duas vezes ao tentar subir uma pequena elevação na qual, por trás, tinha desaparecido aquele estranho fenômeno aéreo. Enquanto realizava a manobra, o ruído cessou. Zamora consegue finalmente subir a colina através de um trecho na direção sudoeste. No entanto, quando chegou no alto da elevação, ficou atônito diante da cena que presencia. Tudo estava em silêncio e, numa planície logo a frente, havia um objeto pousado de aspecto metálico e cor esbranquiçada. O UFO não estava a uma distância maior do que cento e cinqüenta metros de Lonnie Zamora. Chocado, o policial Zamora parou sua viatura e, durante uns segundos, chegou a pensar que estava diante de um carro virado. Mas logo tirou essa ideia de sua cabeça ao olhar com calma o aspecto físico daquele objeto.
Muito próximo do inusitado aparelho, Lonnie Zamora viu uns "humanóides" vestidos com roupas brancas e que estavam de pé junto ao objeto. Era como se os seres estivessem inspecionando o aparelho. Umas destas figuras, ao virar-se, parou o olhar diretamente para a viatura de Zamora. Ficou claro que a criatura havia percebido, naquele instante, que estavam sendo observados. O ser ficou claramente alarmado e dirigiu-se imediatamente para o UFO. Os aspectos das criaturas eram bastante normais, embora tinha estatura similar à de uma criança.
Alarmado, Zamora comunicou-se por rádio com o escritório do xerife para informar o que acontecia. Ligou se carro e começou a ir na direção do objeto. À medida que avançava, começou a inquietar-se novamente e pensou na possibilidade de que tal objeto poderia ser uma nave experimental secreta. Imediatamente, chamou o sargento Chávez pelo rádio pedindo que ele viesse ao local para ver o objeto inusitado e, assim, seria uma segunda testemunha para a ocorrência. Logo em seguida, Zamora foi para um ponto da colina em que ficava a somente quinze metros de distância do objeto. Nesse momento, ouviu uma forte batida, como o de uma porta de carro sendo fechada de com força. Depois de um momento, Zamora ouviu uma segunda batida, também bastante forte.
Lonnie Zamora começou a prestar atenção no aparelho mais detalhadamente. Observou quatro hastes ou suportes que mantinham o OVNI em pé. O objeto tinha uma forma similar a uma elipse e era distinguível, num dos lados, um emblema semelhante a uma flecha no meio de um semicírculo vermelho. Sua superfície era totalmente lisa e não apresentava portas ou janelas.
Finalmente, Zamora parou sua viatura, saiu dela e avançou até o UFO oval. Imediatamente, ouviu um som muito alto, quase ensurdecedor, que provinha da nave. Uma chama azul bastante brilhante saiu por baixo. Zamora pensou que aquele objeto iria explodir e deitou-se no chão. Ao comprovar que não se produzia a explosão, levantou-se e correu até seu carro, batendo contra ele e voltando a cair. Levantou-se e pôde observar que aquele objeto tinha elevado-se uns seis metros e estava à altura do carro (parado no alto da pequena colina). Neste momento, Zamora ficou aterrorizado e correu, afastando-se rapidamente do local.
Parando de correr depois de uma certa distância, Zamora comprovou que o som tinha desaparecido. Mas, logo em seguida, ouviu um som agudo que mudava o tom para outro mais baixo, cessando imediatamente. O OVNI começou a afastar-se em direção oeste-sudeste, mantendo-se à mesma altura de cerca de seis metros do chão. O UFO estava se deslocando numa rota que passaria exatamente sobre um depósito de dinamites. Zamora ficou preocupado que aquele objeto estranho pudesse provocar uma gigantesca explosão no depósito; no entanto, para seu alívio, o OVNI acabou passando a cerca de trinta metros ao sul do mesmo.
Assombrado pelo o que tinha acabado de testemunha, Lonnie Zamora se dirigiu até a viatura e chamou pelo rádio novamente o xerife. Contatou Neb López e contou-lhe o que tinha avistado.
Enquanto isso, ainda observava o objeto deslocando-se a grande velocidade, na linha reta e no mais absoluto silêncio – era como se estivesse flutuando. De repente, a uma distância estimada por Zamora em um quilômetro e meio, o OVNI parou bruscamente. Logo em seguida, ascendeu num ângulo muito agudo e afastou-se a grande velocidade, desaparecendo no céu.
Conforme o posterior testemunho de Zamora, quando o objeto se elevava do chão, parecia fazê-lo lentamente, como se fosse muito pesado e lhe custasse grande esforço levantar-se à alguns metros. No instante em que o ruído ensurdecedor desapareceu e a chama emitida por baixo se apagava, o OVNI pareceu desenvolver grande facilidade de vôo. A duração do fato foi algo em torno de um minuto e meio, aproximadamente.
Na zona de observação ficaram marcas do sistema de sustentação do UFO – pés em forma retangular e dispostos de forma que evitavam o deslizamento da nave em um terreno irregular. A parte inferior dos pés possuía forma triangular e, numa rocha quebrada (provavelmente em função da aterrissagem do UFO), o investigador Ray Stanford descobriu restos metálicos, possivelmente pertencentes ao próprio objeto. Este caso foi exaustivamente investigado pelas comissões oficiais americanas e os próprios centros ufológicos privados, chegando-se à conclusão que Lonnie Zamora dizia a mais absoluta verdade, e que ele realmente tinha sido testemunha ocular de algo incomum e fora de nossos padrões normais.

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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Queda do meteoro na russia

Vários fragmentos do meteoro que entrou esta sexta-feira na atmosfera, sobre a Rússia, atingiram o solo na região de Cheliabinsk, a leste dos montes Urais. A passagem do meteoro fez cerca de 1100 feridos, segundo a agência russa Interfax.
“Houve dezenas de fragmentos consideravelmente grandes, alguns dos quais chegaram ao solo”, disse o ministro russo das Situações de Emergência, Vladimir Puchkov, citado pelo agência. “Equipas especiais de cientistas estão no local a estudar estes fragmentos.”
Os habitantes de Cheliabinsk foram surpreendidos durante a manhã por um rasto incandescente a cruzar o céu, seguido de um intenso clarão. Uma grande explosão ouviu-se depois, partindo vidros, danificando coberturas e fazendo disparar os alarmes dos automóveis. Muitos dos feridos foram atingidos por estilhaços dos vidros.
A zona mais afetada fica perto da cidade de Cheliabinsk. O estado de emergência foi declarado em três distritos da região. Entre os feridos estão, segundo a agência Itar-Tass, 82 crianças. Segundo a Interfax, 43 feridos, 13 dos quais crianças, permanecem hospitalizados.

Uma fonte do Ministério do Interior russo citada pela AFP refere estragos materiais em seis cidades. A agência RIA Novosti diz que foram atingidas três regiões da Rússia e do vizinho Cazaquistão.
"Informações verificadas indicam que foi um meteoro que se incendiou quando se aproximou de Terra e se desintegrou em pequenas partes", disse Elena Smirnykh, do Ministério das Situações de Emergência, citada pela RIA Novosti. Segundo a agência espacial russa, Roscomos, deslocava-se à velocidade de 30 quilômetros por segundo.
A Roscomos informou que é difícil prever este tipo de ocorrência. "Segundo a informação disponível, o objecto não foi registado pelos sistemas de observação espacial russo ou estrangeiros devido às características especiais da sua movimentação. A entrada destes objetos na atmosfera é acidental e difícil de prever."
O Governo diz que não há danos nas unidades militares existentes na região. Os prejuízos materiais terão sido provocados sobretudo pelas ondas de choque de uma explosão, audível em vários vídeos que captaram a ocorrência.
Testemunhas na cidade de Cheliabinsk ouvidas pela Reuters dizem ter visto, às primeiras horas da manhã, objetos brilhantes a caírem do céu. Ouviram estrondos, sentiram edifícios a abanar e os alarmes de carros dispararam na mesma altura. "Definitivamente não foi um avião [em queda]", disse um responsável da proteção civil, ouvido pela agência Reuters, pouco depois da ocorrência.
No Youtube há diversos vídeos filmados a partir de carros em movimento que mostram claramente a passagem do meteoro, como um objecto muito luminoso, a grande velocidade, e que provoca um grande clarão, deixando um rasto de fumo à passagem. Num dos vídeos vê-se ainda o que parece ser a desintegração do meteoro em partículas mais pequenas.
Não há qualquer relação deste episódio com a passagem do asteróide DA14, que se aproxima nesta sexta-feira da Terra e poderá ser visto com binóculos. “Não há ligação com isso”, diz Rui Agostinho, director do Observatório Astronómico de Lisboa. O mais provável é que o meteoro russo venha da cintura de asteróides localizada entre Marte e Júpiter, que é a origem da esmagadora maioria de corpos celestes que chegam à Terra.
Filipe Pires, do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP), concorda que este fenómeno não estará relacionado com o asteróide DA14. “É uma coincidência”, acredita, confirmando que ainda assim estamos perante algo que é muito raro.

Uma "estrela cadente" mas mais perto

O investigador refere que ainda há poucas informações precisas sobre o que se passou. No entanto, adianta que tudo indica que se tratou de um meteoro com cerca de um metro que causou uma onda de choque quando entrou na atmosfera e se desfez. O que se terá passado na Rússia, simplifica Filipe Pires, é o resultado do que normalmente chamamos “estrela cadente” mas maior e mais perto.
As estrelas cadentes que vemos a riscar o céu são como grãos de areia que passam a cerca de 80/90 quilômetros de altitude, explica. Esta teria cerca de um metro e entrou na atmosfera. Quando penetrou na parte mais densa da atmosfera, desfez-se e provocou as várias ondas de choque que vemos nas imagens de vídeo amador que estão a ser mostradas na Internet. 
Filipe Pires ajuda-nos a ter uma imagem aproximada do que aconteceu: “É como o que acontece quando damos um mergulho na água, provocamos aquelas ondas. A água, neste caso, é a atmosfera. Mas não tocamos o fundo da piscina, que seria a Terra.”
Na interpretação de Rui Agostinho, a explosão que se ouve claramente em diversos vídeos corresponde à passagem do meteoro pela barreira do som, e não ao intenso clarão que se vê nas imagens. Um meteoro, explica o investigador, entra na atmosfera a uma velocidade hipersônica – de milhares de metros por segundo – e vai travando até chegar ao limite da velocidade do som (340 metros por segundo). “Neste momento, ocorre uma explosão sônica”, afirma. “É o contrário dos aviões.”
Pelas imagens, Rui Agostinho acredita que o meteoro ter-se-á dividido em vários fragmentos, que provavelmente terão atingido o solo. Só quando se encontram fragmentos no solo é que se fala em "meteoritos".
Um blogger russo, Ilya Varlamov, reuniu no blogue alojado na plataforma Livejournal (a mais popular na Rússia), um conjunto de vídeos, imagens e testemunhos publicados online , em língua russa). Algumas das imagens testemunham a destruição provocada pelas ondas de choque. Em alguns vídeos é bem audível o que parece ser uma explosão seguida de vidros a partirem-se. Outro vídeo mostra o medo de estudantes que se encontravam numa escola.

Veja alguns videos :









Fontes: www.publico.pt e www.youtube.com
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