window.dataLayer = window.dataLayer || []; function gtag(){dataLayer.push(arguments);} gtag('js', new Date()); gtag('config', 'UA-30045565-1'); Ufologia Missioneira

Documento diz que Varginha pode ter sido visitada por ETs antes do caso de 1996

Informação sigilosa ficou nos arquivos do governo durante 46 anos. Moradores relataram presença de OVNIs na cidade em 1971.

Veja esta lista e identifique se você já foi abduzido

Esta é uma lista de 58 indicadores comuns compartilhados pela maioria dos abduzidos (seqüestrados por UFOs). Foi criada para saber se você foi realmente abduzido.

Estaríamos próximos de uma invasão extraterrestre?

Paul Hellyer fala sobre o assunto numa entrevista em vídeo, confira na matéria.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Mistérios celestiais ainda não desvendados



Fenômenos luminosos envolvendo objetos voadores não identificados sempre ocorrem em algum lugar ermo do Nordeste brasileiro e não há nada ou ninguém que consiga decifra-los. Tais ocorrências são tão antigas como recentes.

Por Rafaela Oliveira*

De Fortaleza-CE

Para UFOVIA

Itatira e a região de vários avistamentos no sertão do Ceará.
Os recentes e notórios fenômenos que estão ocorrendo na cidade de Itatira, no interior do Estado do Ceará se mostram como os mais interessantes destes últimos anos. Apesar de residir em Fortaleza ainda não pude me deslocar pessoalmente até a região dos incidentes. Conheço a cidade afetada e a população de lá é formada por gente simples, sertaneja, cuja grande maioria é ligada à agricultura e ao pequeno comércio.
São pessoas que, com toda certeza, não estão procurando algum tipo de glamour ou atenção. Portanto, os relatos e fatos que se seguirem (ou ainda se seguem) devem ser vistos com muita seriedade e crédito por parte das testemunhas. Procuro expor aqui, o que consegui apurar com relação aos casos ocorridos em Itatira nesses últimos meses de 2008 e primeiros de 2009. Busco então, expor uma junção de tudo o que já aconteceu e foi noticiado ou comentado publicamente, além de algumas considerações pessoais.
Espero trazer um pouco de esclarecimento para a situação na cidade de Itatira e chamar a atenção dos ufólogos do Nordeste para a enorme casuística ufológica do sertão nordestino.

Históricos e registros anteriores

A casuística ufológica das regiões Norte e Nordeste do Brasil sempre foi repleta de casos bizarros envolvendo OVNIs, ataques contra pessoas, perseguições e até mortes. Para procurar entender o que se passa atualmente, é necessário voltarmos um pouco no tempo para percebermos que ações desconhecidas parecem estar em curso já por vários anos. No Ceará ocorreu um dos casos mais aterrorizantes envolvendo um suposto contato a que se tem notícia. O chamado “Caso Barroso” foi pesquisado durante 17 anos por vários grupos e ufólogos do Brasil e outros países.
Para quem não se lembra ou não conhece este caso, o mesmo se deu no dia 03 de abril de 1976, quando o fazendeiro Luiz Barroso Fernandes voltava para sua casa, por volta das 5h da manhã. Ele avistou um objeto estranho se aproximar de sua carroça, qual teria pousado a alguns metros na sua frente. Do dito objeto saíram dois seres de aparência humanóide que apontaram uma espécie de lanterna contra Barroso, atingindo-o com uma luz no rosto.
Barroso desmaiou e só conseguiu recuperar os sentidos algumas horas depois, num lugar distante de onde havia ocorrido o incidente. Ele sentia muitas dores, dormência no corpo e febre. Depois deste episódio a vida de Luis Barroso Fernandes jamais foi a mesma. Seu estado de saúde foi piorando gradativamente e ele entrou numa espécie de regressão mental, até a idade de nove meses, segundo alguns pesquisadores.
No auge de sua condição, quando uma luz era acesa próxima a Barroso ele apenas balbuciava as palavras “Mamãe, dá medo”. Nenhum médico conseguiu dizer com certeza qual era a causa do estado mental de Barroso e isso impressionou bastante a classe médica da época, inclusive, sendo esse caso publicado até por periódicos de medicina.
A agonia de Luis Barroso durou 17 anos e sua vida teve um ponto final sem nunca ter sido esclarecido a real causa de sua enigmática e repentina doença. Famoso no mundo inteiro como um clássico da Ufologia, o “Caso Barroso” ocorreu na cidade cearense de Quixadá, conhecida no meio ufológico por ser “A Capital dos Ufos” no Nordeste brasileiro. Trata-se de uma cidade onde muitos casos e relatos de aparições de Objetos Voadores Não Identificados ocorrem fartamente. Mas, apesar de sabermos que Quixadá é uma cidade muito popular em questões de Ufologia, é necessário destacar que todo o sertão central do Ceará é um grande celeiro de aparições de OVNIs e estranhos contatos de seres exógenos com a humilde população rural.
Baturité é outra cidade que, no ano de 1994 e 1995, sofreu um surto de aparições de OVNIs que foi até mesmo confundido com visões divinas da Virgem Maria, atraindo milhares de fiéis católicos àquela cidade. Andando pelo sertão cearense e parando para ouvir os moradores locais nos deparamos com os mais diversos tipos de relatos e fatos estranhos vivenciados por eles e que, por incrível que pareça, já fazem parte da rotina dessas pessoas.
Tenho alguns parentes e amigos residentes no sertão do Ceará e já ouvi os mais bizarros relatos envolvendo aparições estranhas, seja de objetos ou de seres em aspecto humano. A grande maioria das pessoas que presencia tais fenômenos, não titubeia em associar tais visagens e contatos alienígenas aos espíritos dos mortos, demônios, fantasmas e às assombrações.
Sendo então o sertão do Ceará e no geral todo o Nordeste brasileiro um excelente celeiro para pesquisas ufológicas, por que raramente vemos ou lemos alguma coisa relacionada à Ufologia vinda destes lugares? A explicação pode estar no difícil acesso que temos a estas regiões paupérrimas e sua falta de conexão com mundo. Em muitas dessas regiões, telefones celulares não funcionam e para assistir televisão é preciso instalar antenas parabólicas.
Em pleno século 21, a situação de grande parte dessas famílias não permite às suas populações a posse nem de celulares e nem de antenas parabólicas e, muito menos ainda, de internet e computadores. Isolados do mundo, muitos dos casos ufológicos se perdem e, devido à ausência de informações, as pessoas não entendem o que ocorre de anormal e se sentem bastante intimidadas para falar sobre tais fenômenos. Mas, eis que, no final de 2008 um evento ufológico de proporções assustadoras levaria uma cidade ao pânico.
Objeto fotografado por Amanda Silva Gomes na região de Lagoa do Mato, próxima a Itatira.
No detalhe ampliação da luz que, segundo a testemunha, pairou sobre ela e seu sobrinho.

Itatira: um registro e vários relatos

A pequena Itatira é uma cidade do interior do Ceará situada a 216 quilômetros de Fortaleza. Segundo o último censo de 2007, sua população é estimada em 17.689 habitantes. Uma cidade tão pequena que por muitas vezes nem aparece nos mapas oficiais, passa despercebida pelos menos atentos, no entanto, pelos recentes acontecimentos, ganhou a atenção da mídia, de toda a classe Ufológica brasileira e até de órgãos oficiais do governo brasileiro.
Numa noite do final do mês de novembro de 2008, por volta das 21h, dois adolescentes e uma criança da mesma família voltavam da aula para casa em uma moto quando se depararam com algo que jamais acharam que podiam ver na vida: “Era uma claridade, tipo dos postes. Era uma luz vermelha forte e outras piscando ao redor”, contou Francisca Marisa Pereira da Silva, de 17 anos, que também disse ter gritado e rezado muito ao avistar o objeto.
Francisco Joby Pereira Bastos também de 17 anos, que guiava a moto, contou que sentiu um calor muito grande vindo de um objeto voador não identificado que os seguia lado a lado. Com medo, até pensou em fugir do local, entrando na mata fechada. Também amedrontada, Francisca Marisa não sai mais de casa à noite e apesar de, a princípio, os jovens terem sido chamados de “mentirosos” e ridicularizados pela população local, os fatos que se seguiriam viriam revelar algo real e desconhecido teria sido vivenciado por aqueles três primos.
Francisco Joby Pereira Bastos, Francisca Marisa Pereira da Silva e a criança.
Os três avistaram o objeto voador luminoso e sentiram o calor do mesmo.
Depois deste fato, vários relatos de aparições de OVNIs pipocaram pela cidade. Pessoas diversas relatavam com freqüência quase diária de que haviam avistado o tal objeto ou que haviam sido seguidas por ele. O pânico tomou conta de toda Itatira e muitos não saem mais de suas casas depois das 19h. Aqueles que se arriscam sair, principalmente de moto (o veículo mais popular naquela região), apagam todos os faróis, mesmo correndo os riscos de sofrer acidentes pelas estradas.
Aparentemente os moradores bolaram a teoria de que o objeto é atraído para locais e coisas que tenham alguma luz em movimento. Fato este, igualmente notado e reportado em outras partes do país, como no interior do Estado de Minas Gerais. A maioria dos relatos tem sempre o mesmo cenário, uma luz estranha, que aparece no céu de repente e que se aproxima das pessoas, exalando muito calor e luminosidade.
Muitas testemunhas acreditam se tratar de uma “visagem”, ou seja, uma espécie de assombração ou “alma de outro mundo”. Outras, falam até mesmo em manifestações do próprio diabo em pessoa. Existe também uma teoria muito difundida na região, dando conta de que esse objeto seria uma experiência ligada a algum governo estrangeiro que tem como um dos objetivos levar o medo à cidade. Entre os moradores locais, de modo geral, muito poucos deles acreditam que tais objetos possam se tratar de algo vindo de um outro planeta – fato que tira de cogitação a afirmação de alguns céticos de que as aparições em Itatira são na verdade, “loucura coletiva”, causada pela mídia sensacionalista que explora o tema “extraterrestre”.
O medo naquela cidade é original e a população teme algum ataque vindo desse objeto voador desconhecido, já que alguns pronunciam palavras de ordem com, “eles querem o nosso sangue”, “eles vão pegar a gente”, causando uma situação muito parecida com a que ocorreu em Colares em 1977, investigada pela Operação Prato da FAB, onde a população pediu socorro às autoridades, por causa dos ataques desferidos (supostas queimaduras) por uma luz voadora chamada popularmente de “chupa-chupa”.
Atualmente, em Itatira, o pânico e a desconfiança chegaram a um ponto insustentável que está prejudicando, inclusive, a rotina da cidade. Tal fato levou a ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) a intervir e pedir ao delegado de Polícia de Canindé, Francisco José Ferreira Braúna, que investigasse o caso com a devida atenção. O inspetor Dalton Júnior foi então enviado a Itatira para apurar os fatos. Segundo um dos casos a que teve acesso o inspetor, consta o depoimento de um agricultor da região chamado Luís Denis Menezes.
Segundo o relato, o agricultor guiava sua moto quando avistou uma luz de cor amarela que exalava um forte calor. Estranhamente a bateria de sua moto apagou, assustado ele correu para a mata fechada. Outro relato fala a respeito de um pescador de nome Francisco Paulo da Silva que teria avistado o dito objeto enquanto pescava num açude. Apavorado, ele abandonou seus equipamentos de pesca e fugiu desesperadamente. Atualmente, Francisco diz que está doente e apavorado pela experiência. Segundo o inspetor Dalton Júnior, até a primeira quinzena de janeiro já haviam sido registradas mais de 200 aparições do tal objeto.
Recentemente, a região de Lagoa do Mato, outra cidade bem próxima a Itatira, também apresentou relatos de que o suposto objeto esteve por lá. As histórias são idênticas às de Itatira e dão conta do surgimento de uma luz forte amarelada, que fica parada no céu e depois desce para detrás de uma serra.
Amanda Silva Gomes, uma jovem de 18 anos seguia por uma estrada, vindo da casa de uma amiga acompanhada pelo sobrinho Ramiro Gomes de oito anos quando avistou o objeto acima de sua cabeça. Mesmo assustada ela pegou a câmera que levava consigo e conseguiu fotografar a luz voadora [veja foto acima]. Até agora, pelo que se tem notícia, Amanda foi a única pessoa a registrar em foto o tal objeto, mas ainda não há um veredicto preciso sobre a autenticidade da imagem apresentada por ela.
Amanda Silva Gomes, autora da foto de um OVNI luminoso em Lagoa do Mato.

Efeitos físicos e mentais

Desde que as aparições se intensificaram, algumas pessoas falam a respeito de sintomas sofridos, como depressão, febre, dores de cabeça e outras mazelas que, apesar de não serem aparentemente graves, só aumentam o de medo pelo qual Itatira está passando. Fica difícil fazer uma análise mais aprofundada a respeito destes sintomas, se são causados por algum tipo de ação ou contato com estas luzes, a exemplo do ocorrido em Colares ou se é apenas uma manifestação psicossomática do medo coletivo relacionado a estes incidentes, pela qual as testemunhas estão passando.
Aparentemente pode se tratar mesmo de algum tipo de reação psicológica causada pelo medo e pela intensidade a que testemunhas das aparições passam. Afinal, não se registrou até o momento, nenhum caso de pessoa molestada pelo suposto objeto, tal como ocorrido no Pará em 1977. A verdade é que, ao contrário do que muitos ufólogos dizem, as pessoas ainda não estão preparadas para um contato direto com algo desconhecido e incompreensível como a realidade do fenômeno UFO.
O exemplo de Itatira é clássico, onde vemos pessoas sendo tiradas de sua rotina comum e repentinamente sendo forçadas a se deparar com um acontecimento que foge completamente de uma explicação comum. Não se trata de algo que elas possam facilmente encaixar dentro de suas respectivas experiências de vida e racionalidade. Perguntando a uma pessoa leiga comum se ela acredita em discos voadores (sim, por que se falar em “UFOs” ela provavelmente não irá entender), certamente, ela na maioria das vezes irá dizer que não. Perguntando-se em seguida o por que de ela não acreditar, provavelmente, ela dirá que não sabe porque, mas acha que não existe tais coisas e pronto. Ou seja, este é o pensamento que impera na maioria da população mundial, que jamais pensou seriamente neste assunto ou sequer teve algum tipo de contato com o mesmo. Imagine agora, essas pessoas se deparando repentinamente com este fenômeno que desafia até as mentes mais privilegiadas? Poderíamos esperar as mais diversas reações e, Itatira é apenas o exemplo de uma delas.

O interesse repentino da ABIN

Uma das coisas que mais chamou a atenção foi o repentino interesse da ABIN nesses casos cearenses. Pode até parecer paranóia, mas por que a Agência Brasileira de Inteligência estaria interessada em fenômenos que andam acontecendo em uma pequena cidade do sertão do Ceará? A Explicação não é simples e talvez seja mais complicada do que se imagina. O delegado Franscisco Braúna afirmou em recente entrevista ao Jornal do Meio-Dia da Rede Verdes Mares de Televisão, afiliada a Rede Globo, que a ABIN havia entrado em contato com ele para dizer que os fenômenos não tinham nada haver com OVNIs e tampouco teriam conexões com fatores extraterrestres ou paranormais. Mas, afinal por que a agência de inteligência tem tanta certeza de que não se trata de um fenômeno inexplicável?
Algumas pessoas realmente andam falando de certos interesses com relação à mina de urânio Itataia em Santa Quitéria, cidade próxima a Itatira e relacionado fatores inerentes a mesma com os avistamentos luminosos na região. Considerando essa questão, deveríamos pensar que tal objeto voador não identificado se trate de algum instrumento de pesquisa daquela área? E por que o interesse de o mesmo perseguir a população local e se deixar ver por várias pessoas? Se se tratar de alguma espécie de espionagem qual seria seu objetivo, já que o aparato não é mais um segredo?
Outra coisa que devemos levar em consideração se formos admitir a possibilidade de uma operação de espionagem na região seria o motivo de a ABIN ter tido uma preocupação clara em afirmar que as aparições não tinham ligações com OVNIs ou seres extraterrestres. Destarte, seria muito mais cômodo para a ABIN, que as pessoas acreditassem que o tal aparelho fosse um UFO de origem extraterrestre, pois desviaria a atenção do público para o verdadeiro motivo do mesmo. Sabemos que a CIA usou desculpas de “discos voadores” para encobrir alguns vôos do avião U2 durante a Guerra Fria e, logicamente, a atitude da ABIN neste caso, não parece nem um pouco racional ou estratégica em se tratando de um suposto caso de espionagem.

Quando a ciência não detecta

No mesmo Jornal do Meio-Dia, a opinião de um astrônomo sobre os fenômenos em Itatira foi de minha especial atenção. O Astrônomo afirmou que as aparições poderiam se tratar de fenômenos atmosféricos. Se formos pensar agora na possibilidade de um fenômeno atmosférico, o que me vem à cabeça neste momento é a explicação dos fascinantes “raios bolas” que talvez tenha sido mesmo essa a explicação que ele queria dar. Os raios-bolas [veja vídeo] geralmente acontecem antes ou depois de uma chuva ou tempestade, causados por nuvens de chuva. Por se tratar de um fenômeno atmosférico muito raro e incomum, existem cerca de mil relatos sobre os mesmos nos últimos 150 anos. Os raios-bolas podem ter cor azul, branca ou amarela e dura em média cerca de quatro segundos.
Logicamente por ser um fenômeno raro já seria descartável apresentar essa explicação como explicação plausível para os fenômenos verificados em Itatira, que reúnem relatos de mais de 200 avistamentos pela população local. Outra coisa, como os raios-bolas duram no máximo quatro segundos, seria irracional pensar que um deles pudesse seguir pessoas, emanar calor e aproximar-se a ponto de assustá-las, além de que não havia ameaça de chuvas e nem tempo nublado durante os avistamentos em Itatira.
A insistência em dar explicações “plausíveis”, usando a ciência para “justificativas descabidas” é uma síndrome ou vício cada vez mais comum dentro do mundo ufológico. Tais raciocínios, geralmente ligados a céticos compulsivos são um mal igual ou maior do que os crédulos “maioneseiros”, que pecam pelo excesso da crença pessoal. Para se justificar a inexistência de algo inexplicável envolvendo UFOs na atualidade é natural dar as mais diversas desculpas, mascaradas de teor científico.
Se uma luz aparece em um céu claro numa noite de verão em algum lugar do planeta e a mesma é fotografada ou filmada fazendo movimentos que contrariam as leis da física (considerando uma aeronave comum), alguns céticos aparecerão com explicações diversas. Não existe mais a preocupação, o interesse de buscar respostas e explicações verdadeiras, não existe mais o compromisso com a pesquisa de campo como se tinha até alguns anos atrás.
Ao que parece, a facilidade da Internet deixou um importante vazio no campo da Ufologia prática que não pode ser preenchido e que tem cedido cada vez mais lugar aos chamados “ufólogos digitais” ou “cientistas de Google”. Os verdadeiros ufólogos podem sim, buscar respostas e explicações para tais casos, usando claro, a análise séria e um olhar atento cientificamente como já aconteceu em vários outros casos durante a história, sem necessariamente aceitar qualquer explicação que se possa dar sobre esse ou aquele caso.
Se se tratar realmente de um engano, ilusão ou de um fenômeno atmosférico, satélite ou artefato de espionagem, obviamente, temos a obrigação de esclarecer esse engano, mas somente se todas as análises devidamente credibilizadas chegarem à conclusão de que não existe uma explicação lógica para o fato. É igualmente importante que os ufólogos tenham peito para dizer que se trata de um caso inexplicável legitimo e brigue por ele, descartando explicações pseudocientíficas como a da pipa na lanterna, balões guiados por controle remoto ou os tão batidos raio-bola que segue pessoas por vários minutos em noites sem nuvens.
O que ocorre em Itatira é basicamente isso: a falta de recursos misturada a outros diversos fatores impede uma pesquisa mais profunda do caso, seja por parte das autoridades da Segurança ou dos investigadores civis. Talvez, a própria comunidade ufológica do Ceará esteja precisando de uma grande reforma e uma mudança comportamental, na forma de encarar e procurar discernir tais casos.
Itatira mais do que um caso ufológico curioso, se tornou uma porta para reflexão de como tantas coisas, podem estar ao mesmo tempo interligadas e como esses mistérios podem nos desafiar de forma tão brusca, violenta que, literalmente, nos deixa de mãos atadas. Nós mesmos, incapazes de entender o que está acontecendo procuramos explicações e desculpas quaisquer para nos reconfortamos com a falsa idéia de que o “incompreensível” foi superado e estamos no total controle de nossas vidas e de nosso mundo – e daqueles que estão acima de nossas cabeças, ainda que os desconheçamos por completo. 

Apavorante relato do blogueiro Richard Max

O blogueiro Richard Max, do blog Richard Max Tech, enviou seu relato ufológico no qual descreve um caso intrigante em que ele e alguns amigos não conseguem se esquecer até hoje.
Posso dizer que foi um encontro imediato de primeiro grau, já que estava a menos de 15 metros do objeto. É algo que nunca vou esquecer. Nos tentamos filmar e fotografar mas não foi possível registrar nada. Nunca contei meu relato antes, esta é a primeira vez que mais pessoas poderão saber o que aconteceu naquele dia”, disse Richard em contato com o blog.
Abaixo, você confere na íntegra todo o relato, incluindo as emoções do próprio Richard em contar sua história:
“Bom aconteceu entre 1997/1999 não me recordo exatamente do ano, mas foi em um feriado de Tiradentes, pois sempre íamos para o mesmo lugar, afinal éramos novos e uma turma junta sempre queria ir para um lugar para churras e bebida.
Bom vamos começar do inicio senão fica uma zona aqui. Quando era mais novo tinha uma turma muito unida que praticamente se encontrava todos os dias antes depois do colégio, e sempre viajávamos juntos.
Dois de nossos amigos tem um sitio na cidade de Pinhalzinho, posso dizer um mega sitio para churras, namoros, paintball e muito mais, e era nosso refugio predileto em férias e feriados. Bom já tínhamos ido centenas de vezes e apenas 2 vezes curiosamente no mesmo feriado
aconteceram duas coisas.
A primeira aconteceu no primeiro dia, poucas horas depois que chegamos, estávamos na cozinha e um cachorro do mau, um belo pastor negro enorme, mas totalmente brincalhão, que estava com a gente na cozinha começou a latir freneticamente na cozinha, diretamente para a porta, mas de uma forma totalmente agressiva, com olhos e bocas totalmente fora do comum, como se tivesse pronto para nos defender, agora imaginem a cena, 6 “homens” ( que não tinham mais de 21 na época) com um cachorro que ficou totalmente maluco latindo, dentro da casa e na cozinha!!!

O que fizemos??

OBVIO, pegamos facas, vassouras, abrimos a porta da sala e corremos por fora para pegar seja lá o que foi que fez o Atila (lembrei o nome) ficar daquele jeito. Mas para nossa surpresa o Atila correu também mas entrou na nossa frente com o pelo todo arrepiado e boca arreganhada, e partiu para cima da gente, não para morder, mas para não deixar que a gente fosse até la.
De repente escutamos um barulho muito ruim, que me da arrepios até hoje. E o Atila se virou e partiu pro local do grunhido, e ai corremos atrás dele já que tinha realmente algo estranho, mas que se dano éramos 6 mais o cachorro, e ele era um.
Mas o atila correu muito e entrou no mato, e nós começamos a entrar também, agora mais preocupados com o Atila que tinha parado de latir, e de repente escutamos o Atila gritando, mas de DOR e voltando correndo pra onde estávamos e parando ao nosso lado, assustado, não estava machucado, mas estava totalmente apavorado, e mesmo demonstrando mais confiança agora ao nosso lado era nítido o pavor no olho dele.
Aquele som horrível novamente apareceu desta vez mais perto da gente, e o Atila recuou, e de repente vimos algo no mato, mas desculpem amigos faltou coragem aos 6 mais o cachorro, só deu pra ver um vulto, algo não muito grande, mas assustador o suficiente para um Pastor Belga ENORME recuar, então se ele fez isso achamos (ok não achamos, ficamos morrendo de medo) melhor voltar pra casa correndo.
Entramos, trancamos tudo, pegamos tudo que tinha cortante, facas, tesouras, paus, vassouras e o que mais a gente achou, e fomos todos para um dos quartos, e o Atila latindo na porta da cozinha. Seja lá o que era que estava lá fora jamais saberemos, pois nunca conseguimos ver, mas confesso que foi uma das piores e mais assustadoras noites de nossas vidas, pois essa coisa rodeou a casa a noite toda, sem parar, e o Atila não dormiu seguia os passos dela por dentro da casa, todas as portas, todas as janelas, onde ele parecia estar o atila estava, e nós acabamos vigiando a casa por dentro divididos em 3 duplas, para evitar que a tal coisa entrasse na casa.
Bom nem precisa falar que ninguém dormiu com medo, mas nada além do grunhido que parecia entrar na alma rondando a casa aconteceu. Dormimos o dia todo, já que de manhã o barulho sumiu e o Atila acalmou, então se ele relaxou a gente sabia que também podia.
Acordamos tarde, e resolvemos comer macarrão e deixar o churras e bebida pro dia seguinte, mas depois de comer (lá pelas 23 horas) resolvemos fazer o que mais gostávamos. Fazer uma lareira, sentar em volta dela com marshmallow e batata, refrigerante, e a cerveja deixamos para o dia do churras, e uma vara de bambu para atrair morcegos para baterem na vara, era nossa diversão, pois quando eles vinham a gente se jogava no chão de medo de ser atacado.
Bom já passava de 2 da manhã, e estava um frio gostoso, e de repente estava um silêncio digamos mortal, sabe? Tudo parou, insetos, vento animais, nada fazia barulho, e um de nossos amigos disse, olhem aquilo no céu que estranho.
Todos os olhamos. Tinha algo no céu que não fazia parte do céu, estava bem longe mas dava pra ver um fundo negro fosco, que aparecia no céu, mesmo escuro. Ficamos olhando e alguém falou vamos pegar maquina fotográfica (de rolo ainda) e a filmadora (de fita) e tirar foto e filmar isso.
Entramos todos e fomos pegar as coisas, e na volta o Atila novamente estava meio nervoso, não como antes mas com os pelos todos de pé, como se estivesse esperando algo acontecer, voltamos para a lareira, e sentamos e quando olhamos para cima assustamos.
O que tínhamos visto lá em cima estava agora praticamente em cima da casa, chuto uns 15 metros de altura, enorme, cobria a casa toda, o campo a quadra de tênis e tudo mais, juro por deus e pela minha filha que isso não é mentira, era algo totalmente monumental, e ao mesmo tempo aterrorizante.
Ele ficou ali em cima da gente por uns 10 minutos, parado, em total silencio, não consigo entender até hoje como aquele treco enorme com mais de 30 metros no mínimo conseguia ficar ali parado sem sequer fazer um barulho.
Ficamos olhando tirando foto e filmando, até que um amigo falou, gente estou com medo, e se…… Nessa hora ficamos todos petrificados, e se aquela coisa estivesse ali pra pegar a gente? E se aquela coisa da noite anterior viesse daquilo?
Bom apesar do meu medo, eu confesso, eu sempre quis ter um contato, desde pequeno, e virei pro meu amigo Daniel e falei, Dan estou com vontade de fazer você sabe o que, né? Ele na hora me falou, sei, mas na boa, não vai ser uma boa ideia, seja lá o que tem ali, é o que estava ontem aqui e não tinha cara de amigo.
Gelei e concordei, pois realmente podia ser algo não muito legal de acontecer.
De repente o Atila sai que nem louco descendo a entrada do Sitio e desta vez nos todos nos enchemos de coragem e fomos buscar ele antes que ele se machucasse.
Descemos com pau e pedra para pegar seja lá o que estivesse ali, mas para nosso espanto o Atila parou, na estrada terra uns 900 metros da casa. Paramos do lado dele e olhamos para cima, e aquele disco enorme que estava em cima da casa, estava na nossa frente, novamente uns 15 metros de altura, mas desta vez, ele veio um pouco mais para cima da gente e simplesmente sumiu pra cima.
Nunca vou esquecer esses dois dias do feriado, muito menos ver o disco na minha cabeça e depois na minha frente, era um disco, mas liso, preto, com alguns tons de azul nas laterais dele, chegou sem aviso, e ficou acho nos observando, ou quem sabe veio pegar aquela coisa que fez barulho no dia anterior, e lá na estrada de terra sumiu mais rápido que qualquer coisa que já vi na vida.
Fomos todos dormir sem falar nada, no dia seguinte mantivemos a rotina mas dessa vez enchemos a lata, já que não íamos embora dali por mais uns 4 dias, e não falamos mais no assunto. Quando chegamos eu e mais um amigo corremos para a loja de revelação para ver o que tínhamos, afinal torramos dois filmes de 36 poses, além de filmar tudo.
Para nossa tristeza, nada nem na filmadora, nem nas fotos, tudo preto, tudo apagado, uma pena. Bom não espero que ninguém acredite em mim, afinal sem provas fica difícil comprovar.
Mas sei o que vi, sei o que senti, e sei que nunca mais irei esquecer aquele feriado. E uma coisa eu não tenho duvida, seja lá o que tem lá em cima, existe, se são amigos, não sei, mas um dia vou descobrir."

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Clássico caso Antonio Villas Boas

Considerado um clássico da casuística brasileira, este caso ocorreu em outubro de 1957 e envolveu o então jovem Antônio Villas Boas, na fazenda de sua família, situada em São Francisco de Salles, no Estado de Minas Gerais. A fazenda abrange campos extensos e muitas plantações. Para lavrar as terras, a família de Villas Boas usava um trator com o qual trabalham em dois turnos, um diurno e outro noturno. De dia, trabalham os empregados da fazenda e à noite, por sua vez, o próprio Antônio Villas Boas, sozinho ou acompanhado de seus irmãos, lavrava as terras com o trator.
Tudo começou na noite de 05 de outubro de 1957. Naquela noite, a família de Antônio Villas Boas se recolheu para dormir por volta das 23:00 horas. Fazia bastante calor naquela noite e, por isso, Villas Boas abriu a janela, que dá para o terreiro. Neste momento ele avistou uma luz brilhante, que iluminava toda a área. Era uma luz bem mais clara do que a do luar e Villas Boas não conseguiu distinguir sua procedência – apenas que vinha do alto como se um forte holofote estivesse direcionado para o chão. Diante disso, Villas Boas chamou seu irmão para mostrar o estranho fenômeno. Apesar do fenômeno inusitado, ambos não deram muita importância e fecharam a janela para dormir. No entanto, aquela luz não saía da cabeça de Villas Boas e, sentindo uma curiosidade imensa, tornou a levantar-se e abriu a janela para ver o que se passava lá fora. A luz continuava inalterada, no mesmo lugar. Villas Boas ficou com o olhar fixo naquela luz quando, de repente, a mesma se deslocou para perto de sua janela. Assustado, Villas Boas fechou a janela com tanta força que acordou seu irmão e, dentro do quarto escuro, ambos acompanhavam a luz que entrava pelas venezianas da janela. Logo em seguida, a luz se deslocou para o alto do telhado da casa, onde penetrou pelas frestas entre as telhas. Finalmente, depois de alguns minutos, a luz desapareceu e não retornou mais.
Em 14 de outubro houve um segundo incidente que ocorreu por volta de 21:30 ou 22 horas. Naquela ocasião, Villas Boas trabalhava com o trator em companhia de um outro irmão. De repente, eles avistaram uma luz muito clara, penetrante, a ponto de fazer doer as suas vistas. Segundo o depoimento de Villas Boas, a luz era grande e redonda, como uma roda de carroça, e estava na ponta norte do campo. Ela era de cor vermelho claro e iluminou uma grande área. Ao observarem melhor, distinguiram alguma coisa dentro daquela luz, mas não conseguiram precisar o que era, pois suas vistas ficavam totalmente ofuscada. Curioso, Villas Boas foi na direção da luz para ver o que era, mas assim que se aproximou, ela se deslocou velozmente para a ponta sul do campo, onde ficou novamente parada. Villas Boas correu atrás da luz, que então tornou a voltar para onde estava antes. Finalmente, Villas Boas desiste de tentar chegar na luz e volta para junto de seu irmão. Por uns poucos minutos, a luz ficou imóvel, à distância. Ela parecia emitir raios intermitentes e em todas as direções. Em seguida, desapareceu tão repentinamente, que deu a impressão que ela simplesmente "se apagou". 
 Na noite do dia seguinte, de 15 para 16 de Outubro, Villas Boas trabalhou sozinho com o trator. Era uma noite fria e o céu noturno estava claro e estrelado. Por volta da uma hora da madrugada, Villas Boas viu uma estrela vermelha. No entanto, logo percebeu que não se tratava de uma simples estrela, pois aumentava progressivamente de tamanho e parecia se aproximar velozmente dele. Dentro de alguns poucos instantes, a estrela se revelou um objeto brilhante, com o formato de um ovo, que se dirigia na direção de Villas Boas com uma velocidade incrível. Sua aproximação era tão veloz que já estava sobre o trator antes de Villas Boas ter qualquer reação. De repente, o objeto parou a uma altura estimada pelo protagonista como em torno de uns 50 metros, e bem acima de sua cabeça. O trator e o campo ficaram iluminados como se fosse de dia. Essa situação durou uns dois minutos e Villas Boas, hesitante e sem saber o que fazer, ficou paralisado.
Finalmente, a luz tornou a se deslocar e parou a uns 10 a 15 metros à frente de seu trator, para então pousar no solo lentamente. Nesse momento já era possível distinguir nitidamente os contornos da máquina: era parecida com um ovo alongado, apresentando três picos, um no meio e um de cada lado. Os picos eram metálicos, de ponta fina e base larga. Villas Boas não pôde distinguir sua cor por causa da forte luz vermelha que o objeto emitia. Em cima havia algo girando a alta velocidade que, por sua vez, emitia uma luz vermelha fluorescente.
De repente, a parte debaixo do objeto se abriu e deles saíram três suportes metálicos... e isso aterrorizou Villas Boas, que previa que algo iminente iria acontecer com ele. Não disposto a esperar para ver do que se tratava, Villas Boas pôs o pé no acelerador, desviou-o do objeto voador e tentou escapar. Porém, após avançar alguns metros, o motor parou e os faróis se apagaram. Aterrorizado, ele tentou dar a partida, mas o motor não pegou mais. Em vista disso, Villas Boas pulou do trator, que estava atrás do objeto, e correu desesperadamente. Mas um minúsculo ser estranho, que mal chegava a altura dos seus ombros, pegou em seu braço. Chocado, Villas Boas aplicou-lhe um golpe que o fez perder o equilíbrio, largar o seu braço e cair para trás. Novamente, tentou correr quando,instantaneamente, três outros seres pegaram-me por trás e pelos lados, segurando seus braços e pernas. Villas Boas perdeu o equilíbrio, caindo no chão, e acabou ficando totalmente dominado pelas criaturas.
Os seres o levantaram do solo, sem que ele pudesse esboçar sequer o menor gesto. Tomado pelo mais completo desespero, Villas Boas tentou se livrar das criaturas, mas os seres o seguravam firme e não deixaram-no escapar. Neste momento, Villas Boas gritou por socorro e xingou as criaturas exigindo que soltassem-no, mas nada adiantou. As criaturas o levaram então para sua nave que estava pousada sobre suportes metálicos. Na parte traseira do objeto voador havia uma porta, que se abria de cima para baixo, e assim servia de rampa. Na sua ponta havia uma escada de metal, do mesmo metal prateado das paredes da máquina, e que descia até o solo. Os seres estavam com a situação completamente dominada e só tiveram dificuldade em fazer Villas Boas subir pela escada, que só dava para duas pessoas, uma ao lado da outra, e não era firme, mas móvel, balançando fortemente a cada uma das tentativas de Villas Boas se livrar dos seus raptores. De cada lado havia um corrimão, com a espessura de um cabo de vassoura, no qual Villas Boas agarrou para não ser levado para cima – o que fez com que as criaturas tivessem de parar, a fim de desprender a força as suas mãos do corrimão.
Por fim, os seres conseguiram arrancar as mãos de Villas Boas do corrimão e leva-lo para o interior da nave. Logo em seguida, deixaram Villas Boas em um pequeno recinto quadrado. A luz brilhante do teto metálico refletia-se nas paredes de metal polido. Ela era emitida por numerosas lâmpadas quadradas, embutidas debaixo do teto, ao redor da sala. Logo em seguida, a porta de entrada, junto com a escada recolhida, levantou-se e se fechou. O que impressionou Villas Boas é que, uma vez a porta fechada, ela se integrava à parede de tal forma que era impossível percebê-la. Um dos cinco seres presentes apontou com a mão para uma porta aberta e fez Villas Boas compreender que deveria segui-lo para aquele recinto. Cansado, estressado e vendo que não tinha qualquer outra alternativa, Villas Boas obedeceu a criatura. Dentro desse recinto, os únicos móveis existentes eramuma mesa de desenho estranho e várias cadeiras giratórias parecidas com as nossas cadeiras de balcão de bar. Todos os objetos eram de metal. A mesa e as cadeiras tinham um só pé no centro.
Os seres continuavam segurando firmemente Villas Boas e pareciam conversar entre si numa linguagem completamente estranha e incompreensível – pareciam estar discutindo. Quando finalmente deu a entender que as criaturas tinham chegado a uma decisão, os cinco pararam de falar entre si e começaram a tirar as roupas de Villas Boas. Claro que Villas Boas não gostou nada da idéia de ficar nu. Imediatamente ele reagiu e começou a tentar se defender de todas as formas, inclusive debatendo-se, gritando e xingando os seres. Não adiantou: Villas Boas ficou completamente nu. Uma das criaturas se aproxima de Villas Boas segurando algo que parecia ser uma espécie de esponja, com a qual passou um líquido em todo o seu corpo. Era uma esponja bem macia e o líquido era bem claro e inodoro, porém mais viscoso do que a água. Num primeiro momento, Villas Boas pensou que fosse um óleo, mas chegou a conclusão que não era porque a sua pele não ficou oleosa, nem gordurosa. Quando passaram aquele líquido no corpo de Villas Boas, ele sentiu um frio intenso, e tremeu muito. No entanto, logo o líquido secou e Villas Boas já não sentia mais nada.
Então, três das criaturas levaram Villas Boas para uma porta que fica do lado oposto daquela pela qual eles haviam entrado no interior da nave. Um deles tocou em algo bem no centro da porta que, em seguida, se abriu para os dois lados, como uma porta de encaixar de bar feita de uma só folha, do piso ao teto. Em cima, havia uma espécie de inscrição com letreiros luminosos de cor vermelha. Os efeitos da luz deixaram aqueles letreiros salientes, destacados da porta em um ou dois centímetros. Eram totalmente diferentes de quaisquer dos símbolos ou caracteres conhecidos. Villas Boas tentou gravá-los em sua memória, mas não conseguiu.
Em companhia de dois seres, Antônio Villas Boas ingressou em uma pequena sala quadrada, iluminada como os demais recintos, e a porta se fechou atrás deles. De repente, a parede tornou a se abrir e pela porta entraram mais dois seres. As criaturas levavam nas mãos dois tubos de borracha vermelha, bastante grossos, cada um medindo mais de um metro. Uma das pontas do tubo estava ligada a um recipiente de vidro em forma de taça. Na outra ponta havia uma peça de embocadura, parecida com uma ventosa, que colocaram sobre a pele de Villas Boas, debaixo de seu queixo. O ser comprimiu o tubo de borracha fortemente com a mão, como se dele quisesse expelir todo o ar. Logo no início, Villas Boas não sentiu dores nem comichão, mas notou apenas que sua pele estava sendo sugada. Em seguida, Villas Boas sentiu uma ardência e teve vontade de coçar no local. Neste momento a taça se encheu lentamente de sangue até a metade. Logo em seguida, retiraram o tubo de borracha e substituíram-no por outro. Villas Boas sofre nova sangria, só que dessa vez no outro lado do queixo. Nesta segunda sangria as criaturas encheram a taça de sangue. Depois essa operação, os seres se retiraram do recinto e deixaram Villas Boas sozinho.
Por mais de meia hora, Antônio Villas Boas ficou a sós na sala. Na sala não existiam móveis, exceto uma espécie de cama sem cabeceira nem moldura. Como estava se sentido cansado, Villas Boas sentou-se naquela cama. No mesmo instante, começou a sentir um odor forte, estranho e que lhe causou náuseas. Villas Boas teve a impressão de estar inalando uma fumaça grossa, cortante, que o deixou quase asfixiado. Talvez fosse isso mesmo que estivesse acontecendo, pois quando examinou a parede da sala com mais atenção, notou uma quantidade de pequenos tubos metálicos embutidos na parede, à altura da sua cabeça. Semelhantes a um chuveiro, os tubos apresentavam múltiplos furinhos, pelos quais saia uma fumaça cinzenta, que se dissolveu no ar. Villas Boas estava preso na sala e as criaturas estavam aplicando um gás lá. Sentido-se bastante mal e com ânsia de vômito, Villas Boas foi para um canto da sala e acabou vomitando. Em seguida, pôde respirar sem dificuldades, porém continuava a se sentir mal com aquele cheiro.
Até aquele momento, Antônio Villas Boas não fazia a menor idéia de como era a aparência dos seres que haviam raptado-lhe. Os cinco usavam macacões bem colantes, de um tecido grosso, cinzento, muito macio e colado com tiras pretas. Cobrindo a cabeça e o pescoço, usavam um capacete de mesma cor, mas de material mais consistente, reforçado atrás, com estreitas tiras de metal. Esse capacete cobria toda a cabeça deixando à mostra somente os olhos que Villas Boas pôde distinguir através de algo parecido com um par de óculos redondos. Acima dos olhos, o capacete tinha duas vezes a altura de uma testa normal.
A partir do meio da cabeça, descendo pelas costas e entrando no macacão, à altura das costelas, Villas Boas notou três tubos redondos de prata, dos quais não soube dizer se eram de borracha ou metal. O tubo central descia pela coluna vertebral. Na esquerda e na direita desciam os dois outros tubos, que iam até uns 10 centímetros abaixo das axilas. As mangas do macacão eram estreitas e compridas. Os punhos continuavam em luvas grossas, de cinco dedos e com a mesma cor. Nenhum dos macacões tinham bolsos ou botões. As calças eram compridas e colantes e continuavam numa espécie de bota. Todavia, a sola dos sapatos deles era de quatro a sete centímetros de espessura. Era bem diferente dos nossos sapatos. Nas pontas, os sapatos eram levemente encurvados para cima.
Depois de um longo tempo que Villas Boas não soube precisar, começou um ruído na direção da porta. Villas Boas virou-se naquela direção e deparou-se com uma moça aproximando-se lentamente. Estava totalmente nua e descalça. Seus cabelos eram macios e louros, quase cor de platina – como que esbranquiçados – e lhe caíam na nuca, com as pontas viradas para dentro. Usava o cabelo repartido ao meio e tinha grandes olhos azuis amendoados. Seu nariz era reto. Os ossos da face, muitos altos, conferiam às suas feições uma aparência heterogênea, deixando o rosto bem largo e com o queixo pontudo, que ficava quase triangular. Tinha os lábios finos, pouco marcados, e suas orelhas eram exatamente como a de nossas mulheres comuns. Segundo Villas Boas, ela tinha um corpo lindo e com os seios bem formados. Sua cintura era fina. Os seus quadris eram largos, as coxas compridas, os pés pequenos, as mãos finas e as unhas normais. Ela era de estatura bem baixa – mal chegava nos ombros de Villas Boas.
Essa criatura se aproximou de Villas Boas, em silêncio, e fitou-lhe com seus olhos grandes – não deixando dúvidas para com suas intenções. De repente, ela abraçou Villas Boas e começou a esfregar seu rosto e corpo contra o dele. A porta tornou a se fechar e Villas Boas ficou a sós com aquela criatura. Considerando a situação em que se encontrava, isso parece um tanto improvável... mas Villas Boas acredita que a excitação pode ter sido resultado do líquido que passaram por todo o seu corpo. De qualquer forma, Villas Boas não conseguiu mais refrear seu apetite sexual e acabaram tendo várias relações sexuais. Depois, a criatura ficou cansada e começou a respirar ofegantemente. Segundo Villas Boas, ele ainda estava excitadíssimo – o que demonstra que não era um estado de excitação sexual comum e natural. Antônio até tentou transar mais, mas ela recusou continuar com o sexo. No momento da recusa, Villas Boas percebeu que queriam ele apenas como um reprodutor para algum tipo de experiência. Apesar disso, segundo seu próprio depoimento, ele tomou o cuidado para não deixar que percebessem a sua irritação. Afinal, ele se encontrava nu, num lugar estranho, com seres estranhos, completamente sem chance de fuga e, sendo assim, não seria muito prudente e inteligente demonstrar qualquer tipo de hostilidade.
Pouco depois de seus corpos terem se separado, a porta se abriu e um dos seres chamou a moça com gestos. Antes de sair da sala, ela virou-se para Antônio Villas Boas e apontou primeiro para sua barriga, depois, com uma espécie de sorriso, para o próprio Villas Boas e, por último, para o alto – como se quisesse dizer que Villas Boas iria ser pai de uma criança que iria viver no espaço.
Logo em seguida, um dos seres voltou com as roupas de Villas Boas e ele, por sua vez, se vestiu imediatamente. Segundo Villas Boas, as criaturas lhe devolveram tudo, menos um isqueiro que tinha em um dos bolsos (apesar de cogitar a possibilidade de que ele possa ter caído no chão no momento da luta na hora que estavam capturando-no). Quando Villas Boas terminou de se vestir, os seres o levaram de volta para o mesmo recinto que estava antes de ter entrado naquela sala.
Chegando lá, três dos tripulantes estavam sentados nas cadeiras giratórias, grunhindo um para o outro. Aquele que veio buscar Villas Boas juntou-se a eles e deixaram-no sozinho. Enquanto eles"falavam entre si", Villas Boas tentou gravar na memória todos os detalhes ao seu redor e observava minuciosamente tudo. Assim, reparou que dentro de uma caixa com tampa de vidro que estava sobre uma mesa havia um disco parecido com um mostrador de relógio: havia um ponteiro e, no lugar dos números 3, 6 e 9, uma marcação negra. No lugar em que normalmente está o número 12, havia quatro pequenos símbolos negros, um do lado do outro.
Naquele momento, já bem mais calmo, Antônio Villas Boas teve a idéia de pegar aquela coisa e levá-la consigo – a título de ter uma prova concreta de sua inacreditável aventura de abdução. Imaginando que se os seres percebessem seu interesse por aquele objeto e talvez acabassem presenteando-lhe com o mesmo, tratou de se aproximar dele, aos poucos e, quando os seres não olhavam, puxou-o da mesa com as duas mãos. Villas Boas estimou que aquele objeto pesava, pelo menos, uns dois quilos. Porém, as criaturas não deram tempo para que Villas Boas olhasse o objeto de mais perto pois, com a rapidez, um dos seres acabou empurrando Villas Boas para o lado, tirou a caixa de suas mãos e, aparentemente furioso, tornou a colocá-la no lugar. Intimidado com a ação do alienígena, Villas Boas recuou até a parede mais próxima e ficou parado lá, imóvel.
Enfim, depois de vários minutos, uma das criaturas se levantou e fez um sinal para que Villas Boas o seguisse. Assim, atravessaram a pequena ante-sala, até a porta de entrada, já aberta e com a escada descida. No entanto, ainda não desceram, mas o ser fez Villas Boas compreender que devia acompanha-lo até a rampa que havia em ambos os lados da porta. Ela era estreita, mas permitiu dar uma volta completa ao redor da nave. Primeiro foram para frente e lá Villas Boas viu uma protuberância metálica sobressaindo da nave. Na parte oposta havia essa mesma protuberância.
O ser também apontou para os picos de metal na parte frontal. Os três estavam firmemente ligados à nave. O protuberância do meio estava ligada diretamente com a parte dianteira. As três esporas tinham a mesma forma, base larga, diminuindo para uma ponta fina e sobressaindo horizontalmente. Elas brilhavam como metal incandescente, mas não irradiavam nenhum calor. Um pouco acima da esporas metálicas havia luzes vermelhas, sendo duas laterais, que eram pequenas e redondas, e uma na da parte dianteira de grande tamanho. Eram os possantes faróis. Acima da rampa, ao redor da nave, estavam dispostas inúmeras lâmpadas quadradas, embutidas no casco. Seu brilhovermelho refletia na rampa, a qual, por sua vez, terminava em uma grande placa de vidro grosso, que entrava fundo no revestimento de metal. Como não existiam janelas em parte alguma, Villas Boas julgou que aquela vidraça serviria para olhar para fora, mesmo que não fornecesse uma boa visão pois, visto de fora, o vidro parecia bastante turvo.
Após a vistoria da parte frontal da máquina, o ser levou Villas Boas para a parte traseira (que apresentava uma curvatura bem mais pronunciada do que a da dianteira) mas, antes disso, pararam mais uma vez, quando a criatura apontou para cima, onde estava girando a imensa cúpula em forma de prato. Ao girar lentamente, mergulhava numa luz esverdeada, cuja fonte não era possível detectar. Simultaneamente, emitia um som parecido com assobio. Quando, mais tarde, a máquina decolou, as rotações da cúpula aceleraram progressivamente, até desaparecer por completo, e, em seu lugar, permanecer apenas um brilho de luz vermelho-clara. Ao mesmo tempo, o ruído cresceu para um estrondoso uivo. Depois de ter mostrado toda a parte externa da nave para Villas Boas, o ser o levou para a escada metálica e deu a entender que ele estava livre para ir embora. Ele apontou primeiro para si próprio, depois para Villas Boas e, finalmente, para o quadrante sul no céu. Em seguida, fez sinal de que ia recuar e desapareceu no interior da nave.
A escada metálica foi se recolhendo e a porta da nave se fechou. As luzes da esporas metálica do farol principal e da cúpula ficaram progressivamente mais intensas com o aumento das rotações. Lentamente, a máquina subiu, em uma linha vertical, recolhendo, ao mesmo tempo, seu trem de pouso. O objeto subiu devagar, até uns 30 a 50 metros de altura. Lá parou por alguns segundos, enquanto sua luminosidade se tornava mais intensa. O ruído de uivo tornou-se mais forte, a cúpula começou a girar com uma velocidade enorme, ao passo que sua luz foi se transformando progressivamente, até ficar vermelho-clara. Naquele instante, a nave inclinou-se ligeiramente para o lado, ouviu-se uma batida rítmica e, repentinamente, desviou-se para o sul, desaparecendo de vista uns poucos segundos depois.
Finalmente, Villas Boas voltou para o seu trator. Era 01:15 horas quando foi levado para o interior da nave e retornou somente às 05:30 horas da madrugada – por mais de quatro horas ficou sob tutela daqueles inusitados seres. Com o passar do tempo, Villas Boas formou-se em Direito, casou-se e teve quatro filhos. Esse caso foi minuciosamente investigado pelo Dr. Olavo Fontes. Um dos elementos mais impressionantes na experiência de Villa Boas são as marcas escuras que começaram a surgir em seu corpo, cujas investigações indicaram como possível causa de um processo de intoxicação radioativa.

O Intrigante Caso Domstein

Introdução

Protagonistas do caso, Hans Gustafsson
e Stig Rydberg
Em 20 de dezembro de 1958, ocorreu um importante caso ufológico em Domstein, na Suécia. Hans Gustafsson (25) e Styg Rydberg (30) voltavam de um baile ocorrido em Hoganas. Por volta das 3 horas da manhã, já próximo à Domstein, eles perceberam uma luz estranha através de uma clareira nas árvores. Com a curiosidade aguçada, eles saíram de seu automóvel e se dirigiram em direção a essa luz. Eles andaram aproximadamente uns 10 metros e puderam distinguir um objeto em forma de disco repousando sobre três hastes, com um diâmetro aproximado de 4 a 5 metros e com uma altura de cerca de 1 metro. Ele era brilhante, mas não era nem ofuscante nem estava quente. No centro desta luminescência, julgaram distinguir um ponto mais sombrio.
Em artigos publicados pelos periódicos: "Dagblad" e pelo "Svenska Dagbladet", de Helsingborg, pelo "Tidningen e pelo "Dagens Nyheter" de Estocolmo:
"Repentinamente, fomos atacados por quatro criaturas de cor cinza-chumbo, com cerca de 1,20 m de altura e 35 cm de largura. Não pareciam ter membros e lembravam quilhas ou "muffins" (bolo inglês para o cha) mas quando nos atacaram pegaram-nos firmemente e tentaram nos jogar para a sua maquina. Era difícil nos defendermo-nos porque não podíamos enfrentar estas criaturas que tinham a consistência de um bloco de gelo. Quando tentei me desprender, meu braço direito mergulhou até o cotovelo de uma delas. Fediam como velhos pântanos”.

Segundo Gustavsson:

"Em um momento os quatro se lançaram contra mim. Ainda é difícil, atualmente, tentar explicar isto a mim próprio, mas tive a nítida impressão de que estas "coisas” podiam ler os meus pensamentos. Na fração de segundo que precedeu o momento em que tentei atacá-los, pararam o ataque que eu estava em vias de lhes fazer. Sua força física não era grande, mas eles estavam bem treinados para a luta. Felizmente para mim, havia uma placa Indicadora de um parque de camping perto do local onde me encontrava e apertei os meus braços em volta dela: era a minha única chance”.

Rydberg continuou:

"Calculamos que esta luta durou entre quatro a sete minutos. As criaturas concentraram os seus esforços em Hans e subitamente me achei livre, deram-me um descanso. Aproveitei a ocasião para correr para o automóvel e comecei a buzinar. Olhei através do pára-brisas e vi Hans no cimo de um poste e estas criaturas agarradas a ele para que o largasse. Ele se agarrava no poste e eles puxavam horizontalmente. Logo que a buzina começou a fazer barulho, deixaram-no e ele caiu no solo sofrendo um ferimento. Corri para ele e, neste momento, o aparelho subiu nos ares; sua luz se tornou mais intensa e tomamos então consciência de um cheiro que nos lembrou ao mesmo tempo o éter e salsichas queimadas. Mas o que mais nos chamou a atenção foi o som emitido pelo objeto: um som intenso, agudo, forte que mais se sentia do que se ouvia. Quando o objeto decolou, eu correndo e Hans estendido por terra, fomos sacudidos por fortes vibrações extremamente rápidas que nos paralisaram por completo".
Gustavsson calculou que a maquina descreveu uma curva acima da água (ponta de Oresund, lado Kattegat), contudo, Rydberg pensou que ele subiu reto em direção ao céu. Interessante que no decorrer de seus interrogatórios ambos estavam no limite da histeria e que se puseram os dois a chorar sem parar quando compreenderam toda a dimensão daquilo que acabavam de passar. Levaram cerca de 11 minutos para recobrar as suas faculdades e depois arrancaram para Helsinborg. Não conseguiram recomeçar a falar a não ser quando 4 estavam entrando na cidade e juraram um ao outro nada falar sobre o assunto, porque sabiam que todo mundo iria ridicularizar eles. Mas, devido ao seu estado físico de desordem e de sua atitude tensa, seus amigos lhes perguntaram o que se passava. Foi então que decidiram contar sua história ao Ministério da Defesa e aos jornais.

Análises

No dia 8 de Junho de 1959, os dois homens foram examinados pelo Dr Ingeborg Kjellin, que assinou os seus certificados médicos. Seguiram-se varias discussões, e no dia 10 de Janeiro de 1960, os jornais anunciaram um novo exame dos dois homens pelos Drs. Lars Erik Essen e Kilhelm Hellsten de Helsinborg, que lhes aplicaram a tecnica denominada de hipno-analise. É essencialmente a mesma que aquela do interrogatório aplicado ao paciente posto sob influencia de sais de sódio de amital ou de pentotal só que, neste caso, o individuo é previamente colocado em estado de hipnose, esta técnica permite então um contra exame pelo menos tão incisivo quanto aqueles praticados pela policia ou pelo exercito.
O Dr. Essen os examinou em particular quanto à possibilidade de uma alucinação, mas os testes revelaram que sua experiência provinha diretamente "do exterior" deles próprios e que eles podiam claramente coordenar experiências diferentes daquela em questão. Suas descrições respectivas do que se produziu foram corretas e concordantes; a única impressão falsa que eles possam ter tido foi quanto a forma dos “homenzinhos", o que é bem compreensível, especificaram os dois médicos. As analises não fornecem nenhuma indicação quanto ao contato com os seres, mas os dois psiquiatras pensam que Rydberg e Gustavsson se chocaram realmente com um campo de força extremamente potente.
O resultado dado pelo exame de hipno-análise foi, na sua essência, o mesmo que o precedente, diferindo apenas em alguns detalhes menores. O Dr. Essen declarou então a imprensa: "Deve-se acrescentar que a atitude destes dois homens era de completa sobriedade. Não tentaram florear, fosse o que fosse, os traços característicos do incidente, exagerá-lo ou embelezá-lo ou mesmo tentar interpretar os fatos. Quiseram apenas comunicá-los. Ambos foram muito receptivos a esta forma de analise e penso que, em face deste resultado, é uma das pesquisas com mais êxito que já fiz".
O Ministério da Defesa publicou então um comunicado e, no dia 18 de Janeiro, o Svenska Dagbladet revelou que o psicólogo do Exército, Dr. Michael Wachter, dirigiu a maior parte do interrogatório conduzido por militares e policiais e que durou doze horas. Eis algumas especificações dadas pelo diário informativo:
Rydberg foi isento do serviço militar em 1948 por agorafobia. Nenhum dos homens tem qualquer espécie de formação profissional que lhes permita exercer uma profissão Rydberg pareceu mais comunicativo que Gustavsson; deu uma impressão de nervosismo; modificou a sua posição em função do que julgou ser mais favorável a defesa de sua honestidade, pareceu um pouco assustado e tentou escapar-se das perguntas; quando estas se repetiam rapidamente seu recurso constante foi se referir a sua experiência e afirmar que não podia ajudar a explicar o que sofreu. Os investigadores acham estranho que a luta com as criaturas tenha sido omitida durante algum tempo; as afirmações de Rydberg são pouco especificas, são vagas, por vezes francamente irracionais e se mostram também incorretas. Explora a sua situação ate um certo ponto, insistindo sobre o fato de que se colocou voluntariamente a disposição dos investigadores, considerando os interesses da imprensa e dos outros meios interessados.
Gustavsson não é tão comunicativo; responde freqüentemente como se estivesse recitando uma lição; reporta-se ao que declarou procedentemente e não consegue dizer nada mais alem disso. O Dr. Wachter pensa que alguém lhe pode ter aconselhado a não fugir de sua historia; é uma vitima completa de uma influencia mental. Como para Rydberg não é irracional pensar que as preocupações morais de sua mãe o possam ter seriamente levado para um mundo conceptual particular. Para resumir, a credibilidade dos dois homens devia ser fortemente colocada em duvida. Ambos parecem bem convencidos da veracidade de sua experiência, mas a possibilidade de uma simples afabulação não deve ser posta à parte. É provável que Rydberg tenha sido vitima de uma auto-sugestao e que, por seu turno, tenha influenciado Gustavsson. Alem de suas convicções muito subjetivas, existem razoes para pôr em duvida a honestidade destes dois homens como testemunhas.
O Sr, Karl Gosta Rehn, jornalista e escritor, correspondente da APRO, na Suécia, tomou conhecimento das conclusões negativas desta investigação militar e quis prosseguir as investigações. Encontrou-se, portanto, com estes dois homens que lhe afirmaram o que se segue:
1) Os representantes do exército eram muito céticos, portanto, deixaram de ser objetivos logo de inicio e o inquérito foi conduzido de um modo rotineiro, lento e suporífico;
2) O psicólogo do exército era de origem alemã e apenas compreendia parcialmente o que eles diziam;
3) Que não foi feito nenhum levantamento de qualquer amostra de solo para ser examinada, embora todos os homens do Ministério da Defesa tenham percorrido toda a zona medindo-a com metros durante horas; além disso, o único material que tinham com eles era um gravador... que estava avairado.
Dass declarações feitas pelos Drs. Essen e Kellsten, baseadas sobre os resultados da hipno-análise, a qual permite chegar aos fatos sem ter que eliminar os embelezamentos do mental consciente, fazem salientar que o resumo do inquérito militar é fictício. Qualquer pessoa submetida a contra-interrogatório pode ser influenciada pelo cansaço, pelo aborrecimento, devido à sucessão constante de perguntas. Quando se pesquisam bem os antecedentes de uma testemunha, podem se descobrir dados sobre a sua personalidade que, interpretados por uma personalidade diferente, podem se tornar negativos ou ainda desonrosos. Leva-nos a pensar que os dois médicos do primeiro exame conduziam um inquérito impessoal, objetivo enquanto que os militares blefavam tentando descobrir contradições desacreditando assim as testemunhas.
Suécia
Protagonistas do caso, no próprio local onde o mesmo ocorreu
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