Não foi fácil encontrar um título bem adequado para este artigo e certamente este ainda não foi encontrado, por assim dizer. Chego a crer que intitulá-lo “Diferença entre Política Ufológica e Casuística”, ou “Diferença entre a filosofia e as estatísticas ufológicas”, seria muito mais apropriado às idéias que tento trabalhar aqui, e a primeira coisa que devo fazer é pedir sua atenção e análise descondicionada, sem as quais ambos estaremos perdendo tempo.
Com perdão do termo, o que chamarei de “Subufologia” (ufologia fraudulenta) é a práxis comum da maioria esmagadora dos ufólogos conhecidos (isto é, todo o tempo e esforço gastos com casos e mais casos, pesquisando e apresentando o fenômeno apenas enquanto dado estatístico), e talvez até possamos encontrar alguma boa razão para esta forma de agir. A saber: talvez eles saibam de mais alguma coisa, e isto que sabem deve mesmo ser mantido em segredo, pois o fenômeno inteiro é cheio de bons motivos para maus segredos e de bons segredos para maus motivos. Então, se é isso que os motiva a explorar publicamente apenas a casuística, então parabéns a eles. Porém qualquer outra razão é insuficiente e reprovável.
Tudo porque a Ufologia é o tipo de ciência que nasce, cresce e se firma no mistério, e a Subufologia acaba tratando o fenômeno UFO como algo menor, mais pobre e mais superficial. Quem faz a Subufologia acaba deixando de fora o fundamental e o transcendental, a nosso ver, dos quais tratarei quando explicar aquilo que chamarei de “Supraufologia”. Mesmo assim os “subufólogos” não estão necessariamente mal-intencionados, ora por negar um espaço maior para uma visão superior, ora por desconhecer esta visão. Na verdade a pressão da sociedade e da luta pela sobrevivência é tão grande que qualquer um de nós, salvo engano, poderia e poderá ceder à tentação de ESCONDER O SUPERIOR para “lucrar” com o inferior (pois é este que gera renda e fama e vice-versa). Deixo, portanto, aos leitores, decidir se devem pensar bem ou mal dos “subufólogos”.
A “Supraufologia” é outra história. Ela já parte do princípio de que a Casuística é conhecida. Conhecida, rica e atraente, mas incapaz de lutar contra seus próprios defeitos (repetitiva, monótona e absolutamente “muda e surda” às inúmeras perguntas que a razão lhe faz). Como todas as casuísticas – de trânsito, de eleições, de pacientes, etc. – , a ufológica é fria e estéril, como os bisturis e pinças para um médico. Todos os instrumentos carecem de humanidade, num modo totalmente diverso da carência desta por instrumentos – a humanidade evolui para construir cada vez melhores ferramentas, mas estas jamais evoluirão para construir homens! (dizem que se evoluírem construirão máquinas, porque até para elas o ser humano é detestável).
A “Supraufologia” resolve este dilema. Ela “transcende” a frieza e a mudez dos números e traz luz à escuridão do cosmos. Ela utiliza preferencialmente a Razão e o raciocínio, ao invés do falatório e da tautologia. Por ter humanidade na essência, ela se autoauxilia da velocidade do pensamento e retira do coração as respostas insípidas. Por tudo isso ela é pura “filo-sofia” (amiga do saber), e vai aonde ninguém vai, nem mesmo os cientistas. É ela que explica o que o filme “JFK” não respondeu, a saber, “A pergunta que não quer calar”. E a esta pergunta, que é multidisciplinar (“quem são eles”, ou “o quê” são eles, ou “o que querem aqui?”, ou “o que querem de nós?”, “por que jamais ajudaram a humanidade a eliminar a dor e o sofrimento?”, “que relações eles têm com os militares terrestres?”, etc.), ela fornece inúmeras respostas, e todas CHEIAS DE GRAÇA como as respostas das crianças, que sabiamente desprezam ciência, cientificismo, academicismo, pedantismo, ortodoxia cega.
Importa pois, finalmente, e urge, principalmente, que a Humanidade mergulhe fundo no que é humano, no velho conselho de que “DA INTUIÇÃO DO HOMEM SAIRÃO AS RESPOSTAS PARA TODOS OS MISTÉRIOS”. Estou convencido de que se cada consciência ainda estiver viva e pura o suficiente para pensar por si mesma, ainda que dependendo de outras para se aprofundar, ninguém precisará de mais que três ou quatro casos ufológicos para “entender” o que está acontecendo com o nosso mundo. Aí sobrará tempo para dar asas ao pensamento e este trará luzes diante das quais o mais brilhoso UFO parecerá treva.
Por: João Valente de Miranda Leão Neto
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