"Bem não me lembro se contei ao Milton sobre este caso. De qualquer maneira o faço aqui para dar conhecimento.
Em 2004 estava fazendo um vôo de retorno a São Paulo. Me encontrava em fase de aproximação para o Aeroporto de Congonhas no final do dia. Após o bloqueio de STN (Santana), fomos vetorados para interceptação do curso do localizador.
O fato intrigante começou a ocorrer exatamente após o bloqueio de STN, onde na posição 14:00h havia um tráfego a cerca de 20 nm (estimativo) em movimento o qual nos meus cálculos corresponderia as vizinhanças de Cumbica.
Ao longe apenas parecia ser um tráfego no circuito de Cumbica. Apresentava pela distancia uma luz branca homogênea e mantinha o seu curso.
Durante o nosso curso de interceptação para o Loc (aprox. 100º) o tráfego continuava a evoluir em baixa velocidade e a medida que o tempo passava começava também a se aproximar de nossa aeronave devido ao rumo que mantinha.
Perguntei ao outro piloto se ele estava fazendo acompanhamento visual daquele tráfego e ele me disse que sim. Bem, a partir de um determinado momento comecei a ficar perturbado, pois o tráfego continuava a manter o seu curso e comecei achar que estava ficando muito próximo...
Eu continuava a falar com o outro piloto indagando por quanto tempo o controle de aproximação iria mantê-lo naquele curso. Entretanto comecei a ver que aquele tráfego estava esquisito demais. Devido a proximidade deveria ver outras luzes de navegação e o que via era apenas uma bola luminosa... Crescendo.
Pedi ao meu amigo piloto que indagasse o controle acerca daquele tráfego, pois ele estava responsável pela fonia enquanto eu pilotava. O tempo foi passando e o meu amigo nada de perguntar. Solicitei outra vez e ainda mais outra e então peguei o microfone e indaguei ao Controle acerca daquele tráfego. O Controle não reconheceu nenhuma aeronave na posição indicada, porém me confirmou a existência de uma outra em aproximação para Guarulhos na posição de 10:00h aproximadamente. Este outro também era avistado, mas não era o tráfego em questão. Reportei o avistamento, mas o Controle negou a existência por uma segunda vez.
Novamente falei ao meu amigo o que ele achava. Oras, era impossível o Controle não ter conhecimento daquele tráfego que se encontrava entre 5,500 a 6,000 pés! Meu amigo continuava em silêncio. Eu continuava a falar: Gui (meu amigo) este cara está muito próximo e está vindo em nossa direção. Isto não é uma aeronave, é somente luz... Está muito perto.
Naquela época a nossa aeronave não estava com TCAS disponível, portanto o nosso contato era somente visual. Estávamos muito próximos da interceptação do Loc, e conforme disse a luz de tão próxima já estava ponderando em abandonar o curso que mantínhamos a fim de evitar uma colisão.
A coisa foi ficando tão preta que exatamente neste momento decidi girar a aeronave para a direita e em uma pequena descida como que fechando o arco para a interceptação do Loc e exatamente neste momento foi a coisa: Um grande facho de luz varreu a nossa cabine, gerando grande confusão e apreensão. Tanto eu como o outro piloto nos abaixamos, pois a coisa foi realmente inesperada. Perguntei ao meu amigo – Você viu isto?? Você viu isto??? Ele respondeu: Vi, mas se você disser que eu vi eu negarei. Sei o que foi, mas nego.
Neste momento interceptamos o curso do Lock e então o objeto ficou a nossa esquerda e então se afastando e mantendo a sua altitude. Continuei a acompanhá-lo até onde a minha janela permitiu. O fato interessante nesta hora e que observei é que independentemente do ângulo que você olhasse para o objeto ele continuava a ser uma luz brilhante descartando a possibilidade de se tratar de uma aeronave. Tive que cuidar do prosseguimento para pouso."
fonte: www.fenomenum.com.br
Visite nosso facebook: www.facebook.com/ufolologia.missioneira
0 comentários:
Postar um comentário