A ufologia inevitavelmente desperta a imaginação das pessoas, nos faz imaginar em possibilidades das mais simples até as mais cinematográficas, enfim, não é difícil ir longe. Justamente ai reside um dos principais (talvez o principal) entraves da pesquisa séria; justamente por ser uma área em que envolve certa expectativa em relação aos fenômenos estudados, acaba se tornando justamente esse um ponto delicado.
O que mais se vê por ai são dois lados polarizados, que nada mais acabam fazendo do que dificultando a pesquisa séria e sóbria. De um lado encontra-se o ceticismo, não aquele equilibrado em que o exercício da dúvida é sempre bem vindo, mas o ceticismo destrutivo no qual parece que o sujeito tem como única atividade desprezar sistematicamente indícios importantes dignos de nota, usando meramente explicações muitas vezes insuficientes e dados parcos e desatualizados. A crença pessoal infelizmente entra em campo, e o observador utiliza todos os recursos a fim de confirmar sua crença e razão sobre determinada coisa. Do outro lado, os ‘ufólatras’, aqueles no qual suas crenças pessoais também acabam distorcendo os princípios mais básicos da Ufologia; muitos já fazem suas próprias classificações de diversas raças alienígenas envolvendo questões espirituais e outros artifícios.
Basicamente tanto os céticos destrutivos e os ‘ufólatras’, agem pelo princípio de antecipação, filtrando, selecionando, e distorcendo dados com o fim de que os mesmo possam vir de encontro com suas crenças previamente estabelecidas.
O exercício da pesquisa deve ser frio, os dados devem ser avaliados e considerados como são, afinal o melhor modo de autenticar a Ufologia é sempre trabalhando com as evidências, e elas abundam, tornando essa área de estudo fascinante o suficiente, não havendo necessidade de vendar os olhos e nem fantasiar além.
Fonte : Andrey Pietrowski
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